THIAGO ITACARAMBY
Os médicos de Várzea Grande se reúnem na noite desta segunda-feira (30) para reavaliar o movimento grevista. O indicativo de greve continua e todas as deliberações serão tomadas durante assembleia geral. Até o momento não houve nenhuma manifestação por parte do governo. Os grevistas prometem paralisar as atividades na rede pública de saúde do município vizinho a partir do 1º de fevereiro.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed/MT), Elza Queiroz, todas as medidas serão discutidas na reunião de hoje assim como os rumos do movimento grevista. Ela chamou atenção para o desligamento de médicos que vem ocorrendo nos últimos dias. Até o momento já foram nove pedidos de demissões. “A população está com receio com o processo de demissão que está ocorrendo”, disse a sindicalista.
A categoria vem cobrando uma atitude da prefeitura desde dezembro do ano passado quanto às condições de trabalho e melhorias salariais. Eles estiveram em assembleia geral no último dia 20 e deliberaram uma série de encaminhamentos. Caso não resolvam a situação, os médicos prometem fechar o Pronto-Socorro do município nos próximos dias.
Os profissionais da saúde cobram os atrasos sucessivos de pagamento dos vencimentos. Segundo informações do Sindicato a maioria dos profissionais está com os contratos temporários vencidos e não foram renovados pelo Executivo. “Os que estão com os contratos vencidos estão indo para a casa. É preciso oficializar a situação”, disse a sindicalista. A rede pública do município atende em média cerca de 30 mil atendimentos por mês.
OUTRO LADO
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que realizou todo o planejamento estratégico de liberação dos recursos para as duas cidades – Cuiabá e Várzea Grande. A informação é de que o dinheiro será liberado entre hoje e amanhã.