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Cuiabá, 21 de Dezembro de 2024
21 de Dezembro de 2024

17 de Agosto de 2014, 10h:21 - A | A

CIDADES / CUIABÁ

Presos vão trabalhar para a Prefeitura para reduzir penas; tornozeleiras monitoram

Os reenducandos serão monitorados através de tornozeleiras eletrônicas.

GREYCE LIMA
DA REDAÇÃO



Dentro de 15 dias, cerca de 300 detentos do regime fechado do sistema prisional de Mato Grosso vão trabalhar em obras de reforma de prédios públicos e praças. Os reenducandos serão monitorados através de tornozeleiras eletrônicas.

A iniciativa de  inclusão social e ressocialização dos presos é resultado de uma parceria firmada pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh,) Prefeituras e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MT).

Trinta  municípios de Mato Grosso já aderiram o projeto da Sejudh. Cuiabá inicia na próxima semana, a fase inicial. 120 detentos contribuirão com a reforma das praças da capital, a expectativa é dar opotunidade de emprego a 200 presos ao longo desta  primeira fase.

De acordo com a Sejudh. cerca de 5 mil tornozeleiras eletrônicas chegarão no próximo dia 25, alguns destes equipamentos novos serão destinados aos presos do regime fechado inclusos no projeto. 

Em conversa com o RepórterMT, o Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Luiz Antônio Pôssas Carvalho, disse que o projeto de ressocialização irá reduzir custos, já que o Estado e as prefeituras contratam mão de obra terceirizada para realizar o serviços de limpeza e manutenção.

Há um ano, a Sejudh rompeu contratos com empresas prestadoras de serviço e colocou reeducandos para trabalhar nos setores de limpeza, reforma e manutenção do orgão. O que gerou uma economia em torno de 40 mil reais por mês no orçamento.

"O exemplo tem que partir de nós ( Governo). Investimos na reabilitação e precisamos provar que isso é possivél . Aqui na Sejudh dispensamos a empresa terceirizada responsavél pela limpeza e manutençãoe utilizamos reenducandos. Nosso modelo deve ser seguido por outros órgãos", diz Luiz Antônio Pôssas.

No projeto voltado ao poder público, o detento não recebe salário, mas a redução da pena. Para cada três dias de trabalho, elimina - se um dia da pena. Caso o serviço seja prestado para uma empresa privada, a remuneração será de um salario mínimo (R$: 724), sendo 50% da renda entregue à família e outra metade depositada em uma conta no nome do preso, o acesso ao dinheiro só será permitido após ganhar liberdade.

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