KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT
Caracterizada por ser a maior planície alagada do mundo, ou seja, uma área que sofre com inundações em determinados períodos do ano, o Pantanal é um dos biomas mais ricos em biodiversidade e, para além disso, também é fonte de economia para milhares de famílias ribeirinhas. Porém, com o excesso crescente das secas que assolam todo o país ano após ano, bem como o desmatamento, o bioma corre o risco de ser extinto, alerta a pesquisadora Cátia Cunha.
“Considerando a última análise do Cemaden [Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais], que é um órgão brasileiro que estuda essa parte de desertificação, ele coloca o Pantanal como uma área problemática, justamente a área onde tem areia. Então, se tirarmos a cobertura vegetal dessas regiões, há uma possibilidade [de que o Pantanal deixe de existir]”, aponta.
Em entrevista ao RepórterMT, Cátia, que é pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (INAU) e professora-doutora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), explica que, como o pantanal depende da água de outros rios para se manter inundado, já que não possui nascente, se as mudanças climáticas severas continuarem, há uma grande possibilidade de que o bioma possa desaparecer.
Entenda:
Confira a entrevista completa: