DA REDAÇÃO
Uma advogada de 39 anos acusa policiais penais da Penitenciária Central do Estado de Mato Grosso (PCE), antigo Pascoal Ramos, de abuso de autoridade e pressão psicológica e recebeu voz de prisão.
O caso aconteceu na terça-feira (04), em Cuiabá. Ela teria feito uma brincadeira, dizendo que trabalho de policiais penais é “tranquilo demais”.
O relato da advogada foi feito ao site FolhaMax e a Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB-MT) emitiu nota.
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Ela teria dito que foi até o presídio para visitar o seu cliente e teria uma relação tranquila com todos os servidores da unidade, mas que pelo fato de ser mulher, teria sido confrontada por alguns deles.
Na terça-feira, ela teria feito uma brincadeira que não foi bem recebida por um dos agentes.
“Perguntei para dois policiais que lá estavam sentados, o porquê eles deflagraram uma greve, pedindo por aumento para um trabalho que eles nem fazem: ‘o trabalho de vocês é tranquilo demais’. Foi exatamente isso que eu disse e percebi que eles não gostaram, mas segui para falar com meu cliente”, relatou.
Já com seu cliente, a advogada teria sido abordada por cerca de 10 policiais penais armados. Eles teriam se aproximado dela e, sem explicação, teriam dado voz de prisão por desacato.
A mulher disse que teria sido levada até uma sala e ouvida pelo diretor da unidade.
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“Quando conversei com o diretor da unidade, ele agiu de forma autoritária contra mim. Expliquei a situação e tudo o que ele fez foi me dizer que quem manda no presídio são eles e que eles decidem quando e como fazem a grave e isso não era um problema meu”, explicou.
A advogada disse ainda que mesmo com a chegada de um representante da OAB, o diretor ainda a ofendeu e a desrespeitou como profissional e como mulher.
A Polícia Militar chegou a ser acionada no local pela mulher. Eles interviram na situação e conseguiram liberar a advogada, sem a necessidade de ser conduzida para a delegacia.
Por meio de nota, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) comentou sobre o ocorrido:
Com relação aos fatos noticiados, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) foi acionada, através do Tribunal de Defesa das Prerrogativas (TDP), para acompanhar a advogada na Penitenciária Central do Estado (PCE). A OAB-MT se fez presente na PCE para acompanhar o desenrolar dos fatos. Porém, houve um acordo entre as partes – a advogada e os servidores - e a prisão não foi concretizada.
EtIenne 11/01/2022
Há expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas. Queira, por gentileza, refazer o seu comentário
Arrependido 10/01/2022
vão ficar sem aumento, Sem PCCS, Sem ferias, Com processo administrativos nas costas e multa para descontar no subsidio. e o sindicato agardece.
Ari 10/01/2022
Então seria ela a culpada, pois se a mesma fosse fazer lá só o que deveria, não teria causado o transtorno, pelo que li agiu com sarcasmo.
Zanca 09/01/2022
Nessa situação constrangedor a OAB tinha que rever, pois falar o que a advogada falou não há nada de mais, porém causou um constrangimento e abuso de autoridade em favor da advogada, pau no carcereiros.
Sikera Júnior terror dos ptebas 09/01/2022
E carcereiros. ganharam aumento de salário
5 comentários