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Cuiabá, 23 de Dezembro de 2024
23 de Dezembro de 2024

09 de Janeiro de 2022, 18h:00 - A | A

GERAL / ANTIGO PASCOAL RAMOS

Advogada questiona greve, diz que carcereiros têm trabalho tranquilo e é presa

O caso aconteceu na terça-feira (04) na Penitenciária Central do Estado, antigo Pascoal Ramos.

DA REDAÇÃO



Uma advogada de 39 anos acusa policiais penais da Penitenciária Central do Estado de Mato Grosso (PCE), antigo Pascoal Ramos, de abuso de autoridade e pressão psicológica e recebeu voz de prisão.

O caso aconteceu na terça-feira (04), em Cuiabá. Ela teria feito uma brincadeira, dizendo que trabalho de policiais penais é “tranquilo demais”.

O relato da advogada foi feito ao site FolhaMax e a Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB-MT) emitiu nota.

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Ela teria dito que foi até o presídio para visitar o seu cliente e teria uma relação tranquila com todos os servidores da unidade, mas que pelo fato de ser mulher, teria sido confrontada por alguns deles.

Na terça-feira, ela teria feito uma brincadeira que não foi bem recebida por um dos agentes.

“Perguntei para dois policiais que lá estavam sentados, o porquê eles deflagraram uma greve, pedindo por aumento para um trabalho que eles nem fazem: ‘o trabalho de vocês é tranquilo demais’. Foi exatamente isso que eu disse e percebi que eles não gostaram, mas segui para falar com meu cliente”, relatou.

Já com seu cliente, a advogada teria sido abordada por cerca de 10 policiais penais armados. Eles teriam se aproximado dela e, sem explicação, teriam dado voz de prisão por desacato.

A mulher disse que teria sido levada até uma sala e ouvida pelo diretor da unidade.

 

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“Quando conversei com o diretor da unidade, ele agiu de forma autoritária contra mim. Expliquei a situação e tudo o que ele fez foi me dizer que quem manda no presídio são eles e que eles decidem quando e como fazem a grave e isso não era um problema meu”, explicou.

A advogada disse ainda que mesmo com a chegada de um representante da OAB, o diretor ainda a ofendeu e a desrespeitou como profissional e como mulher.

A Polícia Militar chegou a ser acionada no local pela mulher. Eles interviram na situação e conseguiram liberar a advogada, sem a necessidade de ser conduzida para a delegacia.

Por meio de nota, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) comentou sobre o ocorrido:

Com relação aos fatos noticiados, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) foi acionada, através do Tribunal de Defesa das Prerrogativas (TDP), para acompanhar a advogada na Penitenciária Central do Estado (PCE). A OAB-MT se fez presente na PCE para acompanhar o desenrolar dos fatos. Porém, houve um acordo entre as partes – a advogada e os servidores - e a prisão não foi concretizada.

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EtIenne 11/01/2022

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Arrependido 10/01/2022

vão ficar sem aumento, Sem PCCS, Sem ferias, Com processo administrativos nas costas e multa para descontar no subsidio. e o sindicato agardece.

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Ari 10/01/2022

Então seria ela a culpada, pois se a mesma fosse fazer lá só o que deveria, não teria causado o transtorno, pelo que li agiu com sarcasmo.

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Zanca 09/01/2022

Nessa situação constrangedor a OAB tinha que rever, pois falar o que a advogada falou não há nada de mais, porém causou um constrangimento e abuso de autoridade em favor da advogada, pau no carcereiros.

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Sikera Júnior terror dos ptebas 09/01/2022

E carcereiros. ganharam aumento de salário

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5 comentários