DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT
A Justiça de Mato Grosso negou sequestrar os bens da fazendeira Inês Gemilaki e do seu filho, o médico Bruno Gemilaki, autores do assassinato Rui Luiz Bogo e Pilson Pereira da Silva durante a invasão a uma casa na cidade de Peixoto de Azevedo. A decisão foi proferida pelo juiz João Zibordi Lara, da Segunda Vara Criminal do município.
O ataque aconteceu no dia 21 de abril deste ano. A intenção dos acusados era, na verdade, assassinar o proprietário do imóvel, Erneci Afonso Lavall, garimpeiro para quem deviam aluguel. No dia do atentado, o padre José Roberto Domingos também foi atingido. Ele e Erneci sobreviveram.
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A fazenderia, o filho dela e o marido dela foram denunciados pelo crime. Na denúncia, o Ministério Público pediu pagamento indenizatório, sendo R$ 700 mil aos familiares de Bogo e R$ 1 milhão aos de Pilson Pereira.
De acordo com a ação, os familiares das vítimas teriam tomado conhecimento de que Inês possivelmente estaria dilapidando seu patrimônio para se livrar dos pedidos indenizatórios.
No entanto, os familiares das vítimas não conseguiram mostrar indícios de que os réus estariam destruindo seus bens. Diante disso, o juiz indeferiu a medida.
“Aliás, as matrículas acostadas pelo parquet apenas comprovam a propriedade dos bens. De sorte que, não havendo indícios de dilapidação patrimonial, porquanto não preenchido o ônus probatório de provas suas alegações, indefiro a medida assecuratória pleiteada”, decidiu magistrado.