facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 20 de Setembro de 2024
20 de Setembro de 2024

18 de Junho de 2024, 17h:50 - A | A

GERAL / CHACINA EM PEIXOTO

Justiça nega sequestro de bens de fazendeira e filho médico que mataram dois em MT

O ataque aconteceu no dia 21 de abril. Mãe, filho e marido foram denunciados pelo crime.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



A Justiça de Mato Grosso negou sequestrar os bens da fazendeira Inês Gemilaki e do seu filho, o médico Bruno Gemilaki, autores do assassinato Rui Luiz Bogo e Pilson Pereira da Silva durante a invasão a uma casa na cidade de Peixoto de Azevedo. A decisão foi proferida pelo juiz João Zibordi Lara, da Segunda Vara Criminal do município.

O ataque aconteceu no dia 21 de abril deste ano. A intenção dos acusados era, na verdade, assassinar o proprietário do imóvel, Erneci Afonso Lavall, garimpeiro para quem deviam aluguel. No dia do atentado, o padre José Roberto Domingos também foi atingido. Ele e Erneci sobreviveram.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

A fazenderia, o filho dela e o marido dela foram denunciados pelo crime. Na denúncia, o Ministério Público pediu pagamento indenizatório, sendo R$ 700 mil aos familiares de Bogo e R$ 1 milhão aos de Pilson Pereira.

De acordo com a ação, os familiares das vítimas teriam tomado conhecimento de que Inês possivelmente estaria dilapidando seu patrimônio para se livrar dos pedidos indenizatórios.

No entanto, os familiares das vítimas não conseguiram mostrar indícios de que os réus estariam destruindo seus bens. Diante disso, o juiz indeferiu a medida.

“Aliás, as matrículas acostadas pelo parquet apenas comprovam a propriedade dos bens. De sorte que, não havendo indícios de dilapidação patrimonial, porquanto não preenchido o ônus probatório de provas suas alegações, indefiro a medida assecuratória pleiteada”, decidiu magistrado.

Comente esta notícia