APARECIDO CARMO
VANESSA MORENO
DO REPÓRTERMT
O presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, Misael Galvão, disse nesta terça-feira (16) que os lojistas serão realocados em uma estrutura provisória no campo de futebol do Complexo Dom Aquino, ao lado de onde funcionava o prédio que foi destruído pelo incêndio dessa segunda-feira (15). A decisão foi oficializada após reunião dos comerciantes associados ao estabelecimento nesta manhã.
“Vamos ocupar o campo, como o prefeito disponibilizou, vamos ocupar também a pista de caminhada, a pista de atletismo, para poder colocar realmente a praça de alimentação junto, para ninguém ficar separado, todo mundo junto. Camelô é todo mundo junto”, explicou em coletiva durante reunião com os associados.
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Conforme Misael, a ideia é correr contra o tempo para que as bancas sejam reinstaladas ainda neste mês de forma a mitigar as perdas, ainda sem estimativa oficial, dos comerciantes que atuam no local.
“É o recomeço das cinzas, e que vai ficar muito mais forte do que era”, afirmou.
O presidente do Shopping Popular ainda garantiu que o estacionamento não será cobrado, como forma de estimular a ida dos clientes até o local. Misael disse que conversas nesse sentido já estão em andamento.
Misael Galvão também citou denúncias de falsas “vaquinhas” nas redes sociais. Criminosos estariam utilizando da tragédia no Shopping Popular para enganar quem está disposto a ajudar os comerciantes que perderam tudo.
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“São denúncias que eu recebi, dos próprios associados, muitas pessoas falando comigo, com essa preocupação das vaquinhas que estão sendo criadas nas redes sociais, usando o nome do Shopping Popular, usando o nome das famílias do Shopping Popular, e com o risco de passar por golpe”, explicou.
Misael disse que medidas serão tomadas para criar uma forma de oficializar as campanhas de arrecadação que são de fato em prol de associados do estabelecimento.
O Shopping Popular foi completamente destruído por um incêndio de grandes proporções na madrugada dessa segunda-feira (15). As mais de 600 lojas que funcionavam no local foram queimadas, prejudicando os mais de 3 mil funcionários que atuam no estabelecimento.