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Cuiabá, 19 de Setembro de 2024
19 de Setembro de 2024

19 de Julho de 2024, 15h:21 - A | A

GERAL / ESTRADA DE CHAPADA

Sinfra rejeita pedido MP e mantém sistema pare e siga no Portão do Inferno

O sistema será mantido, devido a impossibilidade técnica de garantir uma gestão de risco efetiva com a passagem totalmente liberada.

DO REPÓRTER MT



A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) não atendeu ao pedido do Ministério Público e decidiu que o trânsito no trecho do Portão do Inferno na MT-251 continuará funcionando no sistema de pare e siga nos próximos dias. Quanto às obras de retaludamento, pontuou que ainda não têm data para começar.

Nessa quinta (18), o órgão enviou uma nota recomendatória à Sinfra, solicitando que o início da obras do Portão do Inferno fosse adiado para depois da finalização do Festival de Inverno. Além disso, pedia que a operação pare e siga fosse suspensa.

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A Sinfra, em nota divulgada nesta sexta (19), informou que o sistema pare e siga será mantido devido à impossibilidade técnica de garantir uma gestão de risco efetiva com a passagem totalmente liberada. A resposta leva em conta que um relatório técnico do próprio Ministério Público é contra a retirada do sistema.

“Ao se permitir trânsito somente em uma faixa, não existirá a ocorrência simultânea de trânsito nos dois lados do viaduto, diminuindo, portanto, a carga total em seu tabuleiro. Assim, não há implicação para a estrutura da ponte. Pelo contrário, essa medida favorece a segurança”, diz trecho do relatório do MP.

A Sinfra-MT ainda informou que o bloqueio para obras no trecho do Portão do Inferno não começarão de maneira imediata, uma vez que o órgão está trabalhando para cumprir todas as condicionantes impostas pelo Ibama, especialmente a obtenção da Autorização da Supressão Vegetal (ASV).

Na resposta ao Ministério Público, a Sinfra-MT também informa que não irá liberar a capacidade de carga do viaduto para veículos de até 12 toneladas, uma vez que os estudos evidenciaram a fragilidade do maciço no entorno da fundação do viaduto, que não é estável o suficiente para suportar grandes cargas de pesos com segurança.

O ofício ainda responde outro questionamento, sobre a previsão de horários de bloqueio no Portão do Inferno, as rotas alternativas e que será permitida a passagem de ambulâncias com ocorrências de risco à vida.

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