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Cuiabá, 02 de Janeiro de 2025
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08 de Maio de 2016, 13h:49 - A | A

OPINIÃO /

Tempos novos

Talvez pelo atraso, veio derrubando tudo

ONOFRE RIBEIRO



 

Nesta semana que passou, tive uma longa conversa sobre todas essas mudanças que estão atingindo o mundo inteiro.

Cada país e cada continente sofrem do seu modo a onda de transformações.

No Brasil, ela veio como um forte tsunami. Talvez pelo atraso, veio derrubando tudo. Velhos conceitos de gestão pública e privada.

Velhos conceitos de política. Velhos conceitos de economia. Velhos conceitos de justiça. Velhos conceitos sobre educação. E como era de se esperar, velhos conceitos de comportamento social.
     

Vamos nos deter nesse das mudanças nos conceitos da gestão pública e da política brasileiras.

No correr da semana, vamos iniciar uma série de artigos sobre a corrupção na vida brasileira, começando na histórica carta lobista de Cabral no descobrimento, ao impeachment da presidente da República.

Lastreado num histórico lamentável de corrupção doentia, a saída da presidente trouxe junto o mar de lama que sempre acompanhou a vida política e pública no país.      

Nas democracias, entende-se os partidos políticos como núcleos sintetizadores de tendências da sociedade.

Formado um grupo de pensamento de uma determinada cor ideológica ou de programa, funda-se um partido que  se esforça pra chegar ao poder em nome dessas idéias.

Uma vez no poder, é de se supor que aquela parte da sociedade o acompanhe e lute por aquelas idéias. O objetivo final é sempre o bem da sociedade.

No Brasil esse método prostituiu-se ao limite do limite. Os partidos políticos grandes tornaram-se cartéis de poder, sem qualquer idéia ou programa.

Os partidos menores entraram na vergonhosa onda da “coalizão”, onde podem negociar pra chegar ao poder seguindo a lei do menor esforço.

Isso está morrendo agora na onda de transformações que escorre de todos os estados em direção a Brasília.

O conjunto de todos os raciocínios brasileiros públicos e privados está sob teste de sobrevivência. Pouco se salvará do tsunami.

ONOFRE RIBEIRO é jornalista em Mato Grosso. [email protected]

www.onofrerbeiro.com.br

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