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Cuiabá, 21 de Dezembro de 2024
21 de Dezembro de 2024

02 de Dezembro de 2021, 14h:50 - A | A

PODERES / CAPISTRUM

Emanuel nega "canhão político" e aponta confusão do MP com apelido de presidente de bairro

Prefeito negou ter usado termo "canhão político" sobre contratações na Saúde e alegou que "Canhão" é o nome de um presidente de bairro

DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO



O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) declarou à imprensa, na quarta-feira (01) que o Ministério Público se equivocou ao  apontar que ele teria usado contratações temporárias e pagamento de prêmio saúde como forma de se beneficiar politicamente, ganhando apoio para reeleição. Segundo o MP, Emanuel teria dito que isso seria seu canhão político. Ele rebateu e argumentou que houve confusão já que "Canhão" seria o apelido de um presidente de bairro, que teria pedido aumento no pagamento do prêmio saúde da namorada dele.

“Em verdade, trata-se de uma referência a Manoel Leite Gonçalves, popularmente conhecido como ‘canhão’, presidente há décadas do bairro Alameda, em Várzea Grande”, afirmou.

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Emanuel foi afastado em 19 de outubro por determinação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, no âmbito da Operação Capistrum. Ele retornou ao cargo no último dia 26 de novembro. O emedebista foi acusado pelo MPE de chefiar um suposto esquema de contratações temporárias e pagamentos irregulares do prêmio saúde, na Capital.

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“Fui ver agora no processo, não tem nem despachado - pedindo para aumentar o prêmio [saúde] dela. E em cima, não sei quem escreve um ‘Canhão’. Para identificar que era namorada do Canhão. Nem sabia quem está pedindo, que também não é crime nenhum. Está aí o “Canhão Político”, explicou.

Quem disse ao MP, que Emanuel teria usado o termo "canhão político" foi o ex-secretário de Saúde, Huark Correia, o qual o prefeito chama de mau-caráter e mentiroso.

“Tudo que é está escrito canhão é a prova daquilo que o ex-secretário levianamente, irresponsavelmente, maldosamente, safadamente e inescrupulosamente falou.  É esse o canhão político”, completou.

 

Segundo Emanuel, o afastamento dele só ocorreu porque o MP induziu o Judiciário ao erro.

 

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