KARINE ARRUDA
DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT
Com auxílio da Nova Rota do Oeste, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), entregou nesta sexta-feira (20) a duplicação dos primeiros 100 km da BR-163, entre Diamantino e Nova Mutum. Para o chefe do Executivo, agora, a rodovia definitivamente está adequada para o atendimento da população, isso graças ao governo estadual que resolveu “peitar” o desafio de melhorar a infraestrutura da via visando diminuir os acidentes de trânsito no local.
“Isso aqui cria um ânimo novo, cria uma expectativa muito positiva e a região merecia esse investimento. Graças a Deus que o governo de Mato Grosso teve coragem de ‘peitar’ o problema e está aí hoje o problema sendo resolvido”, afirmou.
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Vale lembrar que, por se tratar de uma BR, a rodovia era mantida pelo governo federal e, posteriormente, por uma empresa privada, que era a antiga Rota do Oeste. Contudo, após uma série de pendências e o não cumprimento de melhorias contratuais na rodovia, o governo do Estado conseguiu assumir a concessão da BR por meio de outra empresa, a Nova Rota do Oeste, e então somente agora foi possível efetuar a duplicação.
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“Há muitos anos que ela [BR-163] está aqui sem conseguir fazer a duplicação, o governo federal não fazia, a iniciativa privada que pegou não fazia, e o governo comprou esta concessionária e hoje ela é 100% do governo de Mato Grosso”, explicou Mauro.
Durante a cerimônia de entrega da duplicação, Mendes ainda pontuou que o resultado constatado até o momento é extremamente positivo, já que houve uma redução drástica no número de acidentes na rodovia: “A alegria é evidente porque diminui muito os acidentes. Houve 85% de redução das mortes aqui nesse trecho entre Diamantino e Nova Mutum”.
A entrega dos 100 km duplicados, que abrange os trechos do km 507 (Diamantino) e o km 593 (Nova Mutum), contou com um investimento de R$ 1,2 bilhão, totalmente proveniente de recursos dos cofres públicos estaduais.
O evento contou com a participação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, do senador Wellington Fagundes (PL) e do deputado estadual Júlio Campos (União).