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Cuiabá, 21 de Dezembro de 2024
21 de Dezembro de 2024

21 de Dezembro de 2023, 14h:48 - A | A

PODERES / FIM DA INTERVENÇÃO

Sérgio Ricardo diz que é "inimaginável" retroceder avanços na Saúde e exige que Emanuel assine TAC

TAC firmado deve fazer com que as práticas implementadas pela intervenção sejam seguidas pela prefeitura na administração da Saúde em Cuiabá.

DO REPÓRTER MT



Responsável pela elaboração do relatório que embasou a decisão do Tribunal de Justiça a encerrar a intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá, o conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), Sérgio Ricardo, afirmou ser “inimaginável” retroceder os avanços feitos na área durante o período.

O TCE e o Ministério Público construíram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), exigindo que o prefeito Emanuel Pinheiro assine de forma a manter o padrão alcançado.

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Emanuel, no entanto, afirmou que está "analisando" o TAC com sua equipe jurídica e viajou para Brasília sem dar resposta. Até o fechamento desta matéria, o prefeito não assinou o Termo.

“Reafirmo ser incabível, para não dizer inimaginável, retrocedermos nos avanços alcançados no período de intervenção do Estado na Saúde Pública Municipal de Cuiabá, de modo que a consolidação do modelo deve ser planejada desde já”, afirmou Sérgio Ricardo.

Leia mais - TCE e MP pedem fim da intervenção do Estado, mas exigem que Emanuel siga padrão

Conforme o conselheiro, o TAC firmado deve fazer com que as práticas implementadas pela intervenção sejam seguidas pela Prefeitura. “É essencial a previsão de medidas pós-intervenção, através da formalização do TAC, a fim de compelir a Prefeitura de Cuiabá a consolidar a continuidade da governança adotada e das boas práticas implementadas durante o período da intervenção”, terminou.

Obrigações

O TAC estabelece cláusulas relacionadas ao cumprimento dos eixos estratégicos e medidas elencadas pela Comissão Especial do Tribunal de Contas para atuação do Município na área da saúde; e ações a serem cumpridas para manutenção e melhorias das unidades que oferecem Atenção Primária de Saúde, Atenção Especializada e Vigilância Sanitária, Atenção Hospitalar e Complexo Regulador, Assistência Farmacêutica, Gestão Administrativa, Recursos Humanos, Gestão Fiscal e Governança. Ao todo, são 18 cláusulas, divididas em várias especificações.

Dentre as obrigações, estão o cumprimento da Política Nacional de Atenção Básica; a manutenção do quantitativo de atendimento nas unidades de saúde referentes à atenção especializada de Vigilância Sanitária; a execução dos novos Planos de Redefinição de Perfil Assistencial e a reestruturação do Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e do Hospital Municipal São Benedito.

No item relacionado à governança, por exemplo, no prazo de 30 dias a Administração Municipal deverá apresentar ao Tribunal de Contas um Plano de Trabalho com ações concretas, responsabilidades, metas e prazos para o efetivo cumprimento do acordo.

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Cliffer dornelas 21/12/2023

Paguem a quem eĺes devem,Não teve avanço.. Palhaçada desse povo...

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1 comentários