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Cuiabá, 23 de Novembro de 2024
23 de Novembro de 2024

20 de Março de 2024, 11h:40 - A | A

POLÍCIA / MONSTRO

Delegado: Assassino matou esposa com 12 facadas e teria tentado estuprá-la depois

José Edson foi preso na noite dessa terça-feira (19), em uma rodoviária no estado do Pará.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



Laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) aponta a possibilidade de Lorrane Cristina Silva de Lima ter sido abusada sexualmente após ser morta com 12 facadas pelo então companheiro José Edson Galdino Santos. A informação foi revelada pelo delegado Marcos Bruzzi, da delegacia de Diamantino, nesta quarta-feira (20). 

“Os laudos de necropsia e laudos de perícia no local do crime já foram encaminhados e inclusive sugerem que ele possa ter tido relação sexual com ela após o crime. Ele nega esse fato. Ele confessou que após o crime tentou desbloquear o aparelho celular dela, porém não conseguiu. Depois que ele resetou (o aparelho) é que ele conseguiu ter acesso as mensagens que ele queria”, disse o delegado.

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Um exame complementar será realizado para comprovar essa possibilidade. Mas a posição do corpo e a presença de material genético na vítima levam a investigação para essa direção. 

Lorrane foi assassinada com 12 facadas, 11 nas costas e uma no tórax. 

"Após uma discussão ele foi para o quarto dele dormir em posse de uma faca. No meio da madruga ele entrou no quarto dela, perfurou o tórax dela e de mais 11 facadas na região das costas dela. Ela veio a óbito por choque hemorrágico. Os filhos dela, um de cinco e um de sete anos, presenciaram. Ele fugiu dizendo que ia comprar remédio e que voltaria para casa e não voltou mais", completou o delegado. 

 

José Edson foi preso na noite dessa terça-feira (19), em uma rodoviária na cidade de Rurópolis, no estado do Pará. Às autoridades ele disse que ainda não sabia para onde iria.

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Lorrane foi morta a facadas na madrugada do dia 12 de março, após uma discussão por ela não querer que José Edson olhasse o seu celular. O crime foi testemunhado pelos dois filhos dela, de 5 e 7 anos.

O crime só foi descoberto porque a diretora da escola onde as crianças estudavam estranhou a ausência delas nas aulas e foi até a residência da família em busca de informações. Ao perceber que as crianças estavam trancadas sozinhas, acionou a Polícia Militar.

Foi nesse momento que o corpo da vítima foi encontrado, em estado de decomposição, com a faca usada no crime ao seu lado e uma poça de sangue ao redor do corpo. Em conversa com a PM e o Conselho Tutelar, as crianças disseram que achavam que a mãe estivesse dormindo.

Lorrane e José Edson se conheceram em novembro do ano passado e viviam juntos há três semanas. Durante o interrogatório, o assassino disse que o relacionamento dos dois era conturbado por causa dos ciúmes dos dois.

José Edson relatou que Lorrane tinha acesso ao telefone dele, mas não deixava que ele mexesse no seu aparelho.

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