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Cuiabá, 20 de Setembro de 2024
20 de Setembro de 2024

16 de Fevereiro de 2024, 17h:36 - A | A

POLÍCIA / CASO ZAMPIERI

Delegado pede prisão de mais dois em investigação sobre morte de advogado

Pedido foi apresentado à Justiça, que ainda não se manifestou.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O delegado Nilson Farias, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), pediu a prisão de Aníbal Manoel Laurindo e de Elenice Ballarotti Laurindo no âmbito da investigação sobre a morte do advogado Roberto Zampieri. Ainda não há uma decisão da Justiça sobre o pedido. Também não foi informado qual a participação desses dois no crime.

Roberto Zampieri foi morto a tiros no dia 5 de dezembro de 2023, quando deixava seu escritório, no Bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. O assassino ficou de tocaia esperando a vítima sair e o atacou no carro, uma Fiat Toro, com pelo menos 10 tiros.

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A investigação policial foi concluída com o indiciamento de Antônio Gomes da Silva, acusado de ser o assassino do advogado Roberto Zampieri; Hedilerson Fialho Martins Barbosa, o intermediário; e o coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, que teria financiado o crime.

Leia mais: Acusados de matar advogado se tornam réus e juiz determina exames psicológicos

Os três foram indiciados por homicídio duplamente qualificado. A primeira qualificadora é em razão de o crime ter sido cometido mediante emboscada, o que dificultou a defesa da vítima.

A empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, que chegou a ser presa apontada como mandante da execução, não foi indiciada e está em liberdade com uso de tornozeleira eletrônica.

Três se tornam réus

Nesta semana, o juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, recebeu a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) e tornou réus o coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Antônio Gomes da Silva, pelo envolvimento na morte de Roberto Zampieri.

Militar reformado, Caçadini é apontado como financiador do crime. E Barbosa foi quem intermediou o contato com Antônio Gomes, o executor.

O magistrado determinou que o trio seja submetido a uma avaliação psicológica que deve "aferir a personalidade" de cada um para fixar a pena. Sendo que o laudo deve ser apresentado antes da sentença, caso os réus sejam levados a júri popular.

Na decisão, o juiz citou ainda a alta periculosidade dos criminosos, sobretudo de Antônio Gomez que se passava por padre.

"A periculosidade encontra demonstrada pela Frieza, inicialmente por ter várias vezes deslocado ao escritório da vítima, inclusive, ao menos em 02 (oportunidades) conversado pessoalmente com sua vítima, quando de forma bizarra passava como capelão/padre", pontuou o magistrado.

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