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Cuiabá, 22 de Novembro de 2024
22 de Novembro de 2024

09 de Outubro de 2023, 10h:40 - A | A

POLÍCIA / CRIME CRUEL

Ex-PM que espancou e matou advogada será interrogado nesta segunda-feira na Justiça

A primeira audiência será conduzida pelo juiz da 12ª Vara Criminal Wladymir Perri.

RAFAEL COSTA
DO REPÓRTERMT



Assassino confesso da advogada Cristiane Castrillon, o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis será submetido a partir das 14h desta segunda-feira (9) a primeira audiência na Justiça. A sessão será conduzida pelo juiz da 12ª Vara Criminal Wladymir Perri.

Nesta fase processual, serão colhidos os depoimentos do ex-PM e das testemunhas de acusação e defesa. A partir daí, caberá ao magistrado decidir se remete ou não o acusado a júri popular.

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A denúncia do Ministério Público narra que a vítima foi espancada, estuprada, asfixiada e morta na madrugada de 13 de agosto de 2023. O assassino ainda alterou as cenas do crime, devendo responder por fraude processual.

A partir das provas produzidas pelo inquérito da Polícia Civil, o promotor de Justiça Jorge Paulo Damante Pereira sustenta que o crime foi cometido por motivo torpe (desprezo pela vida da vítima), com emprego de asfixia mecânica, mediante recurso que tornou impossível a defesa da vítima (superioridade de força física), para assegurar a impunidade de outro crime (estupro de pessoa em situação vulnerável) e contra a mulher por razões da condição do sexo feminino, envolvendo menosprezo à condição de mulher (feminicídio).

Assassinato de Cristiane Castrillon

Almir matou a advogada Cristiane Castrillon, na madrugada de domingo (13), na casa dele, e abandonou o corpo dentro do veículo dela, no Parque das Águas, na região do Centro Político e Administrativo, em Cuiabá.

Conforme a investigação, a vítima havia conhecido Almir horas antes de ser assassinada. Os dois se conheceram em um bar e de lá foram para a casa dele, no bairro Santa Amália, em Cuiabá, onde ela foi assassinada.

De acordo com a Polícia Civil, a advogada foi morta por espancamento e asfixia. A perícia também apontou que houve violência sexual.

O assassino tentou apagar as provas do crime, entretanto com o uso de luminol a polícia conseguiu rastrear o sangue da vítima na cama e nos móveis da casa dele.

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