JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT
O delegado Ricardo Franco, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, 49 anos, que matou a advogada Cristiane Castrillon por asfixia e espancamento, estava trabalhando como motorista de aplicativo. Ele apresentou atestado de aptidão física e mental para trabalhar no dia 30 de junho, conforme destacou a juíza da 6ª Vara Criminal de Cuiabá, Suzana Guimarães Ribeiro, ao determinar a prisão preventiva dele.
Na audiência de custódia dele, na segunda-feira (14), a defesa alegou que ele é esquizofrênico e pediu que ele ficasse internado em unidade para tratamento psiquiátrico, o que foi negado pela juíza, já que o atestado recente é de que ele está apto para trabalhar.
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Almir foi expulso da polícia após ser acusado de roubar postos de combustíveis na Grande Cuiabá, em 2013. Após a exoneração, ele tentou reverter a decisão, alegando que era “alienado mental grave portador de esquizofrenia”. Em 2014, ele chegou a ser interditado judicialmente devido à doença.
Porém, no dia 30 de junho deste ano, em outro processo, Almir apresentou um novo laudo à Justiça, no qual alega que é plenamente consciente dos seus atos.
“Recentemente ele tem outros laudos, atestados médicos, que dizem que ele estava em plenas condições de trabalho, inclusive trabalhando como motorista de aplicativo”, disse o delegado em entrevista ao Repórter MT.
“A promotoria trouxe esses dados recentes também, já está nos autos. É claro que a defesa bate nisso, mas a juíza deferiu a prisão preventiva e ele segue respondendo pelo crime”, completa.
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Ainda segundo a juíza, existem elementos suficientes de autoria e materialidade do homicídio a partir das investigações preliminares da Polícia Civil, conduzida pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Almir foi encaminhado à Cadeia Pública de Chapada dos Guimarães.
Assassinato de Cristiane Castrillon
Almir matou a advogada Cristiane Castrillon, na madrugada de domingo (13), na casa dele, e abandonou o corpo dentro do veículo dela, no Parque das Águas, na região do Centro Político e Administrativo, em Cuiabá.
Conforme a investigação, a vítima havia conhecido Almir horas antes de ser assassinada. Os dois se conheceram em um bar e de lá foram para a casa dele, no bairro Santa Amália, em Cuiabá, onde ela foi assassinada.
De acordo com a Polícia Civil, a advogada foi morta por espancamento e asfixia. A perícia também apontou que houve violência sexual.
O assassino tentou apagar as provas do crime, entretanto com o uso de luminol a polícia conseguiu rastrear o sangue da vítima na cama e nos móveis da casa dele.
Sandra Regina 16/08/2023
Só o fato dele querer ou pensar em mascarar o seu feito, já é o suficiente p depreender qcele se encontrava em seu perfeito juízo.
1 comentários