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Cuiabá, 02 de Novembro de 2024
02 de Novembro de 2024

09 de Julho de 2024, 10h:01 - A | A

POLÍCIA / CASO ZAMPIERI

Fazendeiro é indiciado como mandante de assassinato de advogado em Cuiabá

Crime foi cometido em 5 de dezembro de 2023, em frente ao escritório da vítima, no bairro Bosque da Saúde.

APARECIDO CARMO
THIAGO STOFEL



A Delegacia Especializada de Homicidios e Proteção à Pessoa (DHPP) indiciou o fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo como sendo o mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto a tiros na frente do seu escritório em Cuiabá em dezembro do ano passado.

A Polícia Civil entende que ficou comprovada a relação entre ele e o intermediário do crime, o coronel de Exército Etevaldo Caçadini. Por outro lado, não existiram provas suficientes para relacionar a esposa de Aníbal, Elenice Ballaroti Laurindo, com o crime. Desse modo, ela não foi indiciada.

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Aníbal Laurindo deverá responder por homicídio duplamente qualificado com traição, emboscada, dissimulação ou recurso que dificulte a defesa da vítima, além de o crime ter sido cometido mediante pagamento, o que configura motivo torpe.

O fazendeiro chegou a ser preso no dia 11 de março deste ano, mas foi colocado em liberdade por determinação da Justiça no mesmo dia. Na época, a defesa do fazendeiro alegou que as provas contra ele eram frágeis, além de se tratar de um homem idoso e que possui comorbidades que demandam cuidados especiais.

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Uma ordem de prisão chegou a ser expedida contra Elenice, mas a decisão foi revertida antes que ela fosse capturada pela polícia. Marido e mulher estavam usando tornozeleiras eletrônicas desde então.

Em fevereiro deste ano, o Ministério Público de Mato Grosso já havia apresentado denúncia contra Antonio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas por homicídio triplamente qualificado. Estes permanecem presos preventivamente.

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O advogado Roberto Zampieri foi assassinado com disparos de arma de fogo em dezembro de 2023, no bairro Bosque da Saúde, próximo ao escritório dele. Conforme a denúncia, “Antonio Gomes da Silva, utilizando-se de recurso que dificultou a defesa da vítima, auxiliado por Hedilerson Fialho Martins Barbosa, agindo ambos mediante paga e promessa de recompensa efetivada por Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima”.

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