Ex-PM ajoelhou sobre Cristiane Tirloni e asfixiou com travesseiro até a morte

Divulgação

Almir Monteiro dos Reis matou Cristiane Tirloni para esconder o estupro.

RAFAEL COSTA
JOÃO AGUIAR

Para matar a advogada Cristiane Tirloni, no último dia 13, o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis pressionou a perna e joelho na barriga da vítima e, em seguida, utilizou um travesseiro para asfixiá-la após discórdia durante o ato sexual. Ambos haviam se conhecido horas antes em um bar próximo à Arena Pantanal, quando a vítima aceitou ir para a casa do criminoso no bairro Santa Amália.

As investigações da Polícia Civil concluíram que não houve consentimento da vítima para o ato sexual, o que configura crime de estupro.

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"A morte se deu por asfixia, sangria e estrangulamento. Por isso, houve o indiciamento por homicídio qualificado com impossibilidade de defesa da vítima. A vítima se recusou a fazer sexo e, a partir daí, acreditamos que houve essa reação violenta pelo indiciado", explicou o delegado Marcel Gomes de Oliveira.

A namorada do assassino prestou depoimento à Policia Civil na condição de testemunha. Ela relatou que o ex-PM também tentou forçar uma situação durante a prática de sexo, mas, conseguiu contê-lo, impedindo agressões físicas.

"Ele fez o mesmo modus operandi e não conseguiu efetivamente. Ele prendeu os braços dela para trás para forçar uma relação de sexo anal. Ela não permitiu naquele momento, o que acreditamos que aconteceu também com a Cristiane. E pela Cristiane não permitir a prática deste ato, injustamente foi agredida e espancada. Havia sinais de agressão comprovados pela perícia. Tinha marcas na mão dela e na região da cabeça onde levou várias pancadas". revelou o delegado.

Após matar a advogada, Almir limpou a casa para apagar as marcas de sangue. Em seguida, colocou a vítima dentro do carro e colocou um óculos escuros nela para simular que seria uma passageira. O criminoso deixou o corpo da vítima no estacionamento do Parque das Águas, localizado no Centro Político Administrativo.

O corpo foi encontrado pelo irmão da vítima que recorreu a um aplicativo de localização disponível em smarthphones.

Para retornar à sua residência no bairro Santa Amália, o assassino solicitou um veículo via aplicativo. Frio, chegou em casa, parou em frente ao portão e beijou a namorada que conheceu em um aplicativo de relacionamentos.