CHRISTINNY DOS SANTOS
DO REPÓRTERMT
Hedilerson Fialho Martins Barbosa, preso por intermediar o contrato entre a empresária Maria Angélica Caixeta e Gontijo e o pistoleiro Antônio Gomes da Silva, pagou R$ 40 mil pela execução do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá. Além disso, o homem "emprestou" a própria arma para o crime, uma pistola 9mm, que foi enviada pelo Correio.
Roberto Zampieri foi morto a tiros no dia 05 de dezembro, quando deixava seu escritório no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. O assassino ficou de tocaia esperando a vítima sair do escritório.
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De acordo com o delegado Edison Pick, Hedilerson e Antônio se encontraram uma única vez, em um hotel de Cuiabá, onde ambos estavam hospedados. Os três envolvidos no assassinato são moradores de Minas Gerais.
Hedilerson Fialho Martins Barbosa é instrutor profissional de tiro e sócio de pelo menos duas empresas que prestam serviços de sistemas de computação, ambas sediadas em Minas Gerais. A Polícia Civil vai tomar o depoimento dele ainda hoje e concluir as ligações entre os três envolvidos.
Vídeo obtido pelo RepórterMT mostra o momento da prisão do intermediário. Veja:
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Prisões
O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). O mandado de prisão de Antônio Gomes da Silva foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.
Já a mandante do crime foi presa, empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro. No momento da prisão, a investigada estava com uma pistola 9mm, do mesmo calibre que o utilizado no homicídio do advogado. Interrogada, a investigada negou as acusações, passou pela audiência de custódia e foi para uma unidade prisional de Patos de Minas.
As prisões do executor e da mandante foram decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, com base nas investigações conduzidas pela equipe da DHPP de Cuiabá e contam com apoio fundamental da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.
Ainda não há definição sobre o encaminhamento dos investigados para Mato Grosso.
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