DO REPÓRTERMT
O juiz da 2ª Vara de Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá), Renato José de Almeida Filho, determinou que o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, assassino da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, seja submetido a uma nova avaliação psiquiátrica. Almir está preso em Chapada dos Guimarães.
A determinação é de quinta-feira (12).
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Antes de ter matado a advogada, em agosto de 2023, Almir foi preso no dia 29 de junho, ocasião em que foi realizada audiência e converteu para a medida de segurança na modalidade ambulatorial, devido ele ter esquizofrenia.
Na ocasião, o magistrado da Comarca de Cuiabá decidiu que, na impossibilidade de internação, o recuperando deveria aguardar em local adequado a condição de saúde mental.
Foi expedido mandado de desinternação e Almir compareceu na Unidade de Saúde do CAPS no dia 30/6/2023, ocasião em que a médica atestou, que mesmo tendo esquizofrenia, ele estava apto fisicamente e mentalmente para trabalhar.
Após ele assassinar Cristiane foi pedido um novo laudo, que apontou a mesma coisa, que mesmo tendo um transtorno psicológico, Almir conseguia compreender a diferença entre atos lícitos e ilícitos.
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“Os autos foram remetidos ao Ministério Público quem requereu reconversão do tratamento ambulatorial para internação, solicitou a disponibilização de vaga em Hospitais Psiquiátricos Adauto Botelho - Cuiabá-MT - e Paulo de Tarso - Rondonópolis-MT-; que, em caso de ausência de vagas, pela imediata transferência do penitente à Unidade Prisional de Cuiabá ou Várzea Grande-MT”, diz trecho da decisão.
Os autos foram remetidos à comarca de Chapada dos Guimarães, sem a análise do pedido. O juiz Renato José de Almeida Filho então examinou o requerimento e ressaltou que a avaliação psiquiátrica é imprescindível para constatar a necessidade da medida de internação.
“A reavaliação da medida de segurança requer a intervenção de uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais da área da saúde mental, como psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais. Essa equipe é fundamental para avaliar o quadro clínico do indivíduo, sua periculosidade e a necessidade de manter, modificar ou cessar a medida de segurança”, pontuou o magistrado.
“Sem prejuízo disso, determino ainda que seja feita nova avaliação por profissionais da área da saúde mental, como psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais, apresentando relatório para avaliar o quadro clínico do recuperando, sua periculosidade e a necessidade de manter, modificar ou cessar a medida de segurança.”, completou.
Relembre o caso
Almir e Cristiane se conheceram em 13 de agosto do ano passado, em um bar da Capital e logo em seguida foram para a casa dele. No local, eles se desentenderam, pois Cristiane não quis realizar um ato sexual. Após a recusa, ele a espancou, estuprou e assassinou por asfixia.
Em seguida, ele limpou a casa para apagar as marcas de sangue, colocou o corpo da vítima dentro do carro, pôs óculos escuros no rosto dela e a abandonou no Parque das Águas, em Cuiabá.
Paulo 16/09/2024
Primeiro e ver se esse maluco fazia tratamento antes de cometer o homicídio???? Se fez muito bem e só fazer outros exames para concluir......Agora depois que mata e fala que tem problemas kkkkkkk não quer responder pelos atos praticados.
Mauro 14/09/2024
Umm. Se a cabeça dele não está boa e Flávio corta o pescoço dele com cabeça e tudo joga fora ,nunca mas ele vai tirar a vida de ninguém mas absolutamente de ninguém
Paulo Sa 14/09/2024
Mais ainda? Já teve várias avaliações dizendo que tem condições pra julgar o que e certo ou errado! Nova avaliação pra que?
3 comentários