DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT
A Justiça de Mato Grosso negou nessa quinta-feira (27), dois pedidos de liberdade de Luciano Sebastião da Costa e Alvacir Marques de Souza, acusados de espancarem até a morte o venezuelano Hidemaro Ivan Sanchez Camaho, de 50 anos. O crime ocorreu no dia 3 de fevereiro, na Rodoviária de Cuiabá.
A decisão foi do juiz Moacir Rogério Tortato, da 12º Vara Criminal da Capital.
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De acordo com o documento, a defesa de Luciano argumentou a ausência dos requisitos autorizadores da medida e necessidade de tratamento médico adequado diante do acometimento de doença grave.
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Já os advogados de Alvacir, alegaram a inexistência dos requisitos da prisão cautelar.
Entretanto, o magistrado manteve ambos presos considerando a gravidade do crime e a necessidade de preservar a ordem pública. Além disso, ele acrescentou que os fundamentos que levaram à prisão preventiva permanecem válidos e contemporâneos.
Em relação ao Luciano, que alegou tratamento de saúde, o juiz solicitou informações sobre o tratamento médico.
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"Ex positis, em consonância ao parecer ministerial e, persistindo os requisitos motivadores da custódia cautelar, consistentes na prova da existência do crime, indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do autuado, INDEFIRO os pleitos de liberdade provisória (revogação da prisão preventiva), formulado pelos acusados, para assegurar a ordem pública", determinou magistrado.
O crime
Hidemaro chegou alterado na rodoviária e bateu o peito e a cabeça em um vidro, iniciando um pequeno transtorno no local. Neste momento, os vigilantes intervieram na situação, mas ao invés de acionar a polícia, partiram para a pancadaria.
Aos policiais, os criminosos disseram que a intenção era apenas conter o homem e não matá-lo.
Após a pancadaria, Hidemaro ficou todo ensanguentado, sendo socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), mas acabou morrendo na unidade de saúde.