DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT
A Justiça de Mato Grosso determinou, nesta sexta-feira (23), a remoção da tornozeleira eletrônica da empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, que foi presa sob suspeita de ser a mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá. A decisão é do juiz Wladimir Perri, da 12ª Vara Criminal. O passaporte e CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) em nome dela também foram reestabelecidos.
A empresária foi presa em dezembro de 2023, na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro, acusada de ser a mandante do crime. Ela ficou presa durante 30 dias na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá.
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Em janeiro, a Justiça mandou soltar Maria Angélica, mas manteve as medidas cautelares, como a tornozeleira.
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Agora, em nova decisão, o juiz considerou que sua libertação não colaria em risco a ordem pública, ou que ela poderia, eventualmente, atrapalhar o andamento do processo. Além disso, o magistrado considerou o fato de Maria Angélica não ter sido denunciada pelo crime por falta de provas.
“Desta forma, muito embora não se descarte a possibilidade do surgimento de novos elementos probatórios, fato é que não me parece razoável que a investigada permaneça com a sua liberdade restringida, enquanto aguarda que Poder Público obtenha elementos probatórios que possibilitem o seu indiciamento e eventual denunciação, permanecendo com diversos direitos tolhidos, além de estar submetida a utilização de tornozeleira eletrônica que inquestionavelmente possui um grande efeito estigmatizante aos portadores”, escreveu.
“Ainda mais se tratando de uma mulher e empresária, que foi fortemente atacada pela opinião pública ao ser relacionada a um crime de grande clamor social e, o que sem sombra de dúvidas, já lhe causou danos irreversíveis à sua imagem”, acrescentou.
O crime
O crime aconteceu no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, no dia 05 dezembro. Zampieri foi assassinado com nove tiros, dentro do próprio carro, uma Fiat Toro, quando saía do seu escritório. O bandido ficou de tocaia, esperando o advogado sair.
São réus pelo crime o coronel da reserva do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, o instrutor de tiro Hedilerson Martins Barbosa e o pedreiro Antônio Gomes da Silva. O trio está preso.
Mauro 23/02/2024
Cara que cagada dessa equipe que está a frente dessa investigação ,mesmo se eles encontra elementos que envolva ela no crime um juiz vai pensar 100 veses para expedir um mandando de prisão , pra mim colocar o o carro na frentes dos bois ,, vai problema grande
1 comentários