LUIS VINICIUS
DA REDAÇÃO
Diante do alarde de que continuam em Mato Grosso, os mandantes dos ataques do bando denominado “Salve Geral”, que aterrorizaram a população da região metropolitana e de alguns municípios do interior, no mês de junho, o secretário de Segurança Pública, Rogers Elisandro Jarbas, garantiu, em entrevista ao , que não há risco de que os ataques ocorram novamente, porque os criminosos estão isolados.
“Eu posso garantir, esses criminosos estão totalmente neutralizados, estão separados dos outros detentos e não têm qualquer condição hoje de estruturar qualquer liderança dentro sistema prisional. Eu garanto isso porque a Sesp e a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) estão acompanhando o caso de perto", disse o secretário.
Mesmo antes, estes tendo liderado as ações, de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), Rogers afirma que agora no Presídio da Mata Grande, em Rondonópolis, eles não têm a menor condição de estruturar qualquer tipo de liderança criminosa dentro do estado.
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“Eu posso garantir, esses criminosos estão totalmente neutralizados, estão separados dos outros detentos e não têm qualquer condição hoje de estruturar qualquer liderança dentro sistema prisional. Eu garanto isso porque a Sesp e a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) estão acompanhando o caso de perto. Eles são um grande risco para o sistema penitenciário e para população de bem”, garantiu o secretário.
Logo após os ataques ocorridos na região metropolitana no começo do mês junho, o secretário afirmou que os detentos que orquestraram os ataques seriam transferidos para uma penitenciária federal. No entanto, os bandidos continuam em solo mato-grossense devido à pendência do Sistema Penitenciário Federal.
"Eu posso dizer que o processo está bem avançado e muito em breve teremos condições de estar enviando esses reeducandos às unidades prisionais", frisou.
“Os presidiários estão em processos de transferência. Essa transferência demanda um processo não só aqui na Vara de Execuções penais, mas também do Sistema penitenciário Nacional e das unidades federais que irão recepcionar esses detentos. A Vara de Execuções Penais daqui de Cuiabá já autorizou essa transferência. Agora o sistema penitenciário nacional faz um levantamento do perfil de cada detento para designar onde esses presos vão ficar. Nós estamos aguardando o fim dessa análise para sabermos para onde vão esses criminosos”, explicou.
Reginaldo Aparecido de Brito, João Luiz Baranosk, Reginaldo Silva Rios e Carlos Alberto Vieira Teixeira foram transferidos da PCE, para a Penitenciária da Mata Grande, em Rondonópolis. Os mandantes dos atentados foram descobertos pelo setor de inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) cerca de três dias após ordenarem os crimes.
Jarbas afirma que não existe previsão para os detentos serem transferidos. “Como a transferência demanda da análise de um magistrado da Justiça Federal, nós não podemos dar um prazo exato. Mas eu posso dizer que o processo está bem avançado e muito em breve teremos condições de estar enviando esses reeducandos às unidades prisionais", frisou.