RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
Guilherme Dias de Miranda teria, supostamente, usado um perfil falso no WhatsApp para conversar e intimidar a ex-mulher, Ane Lise Hovoruski, pivô do assassinato do personal trainer, Danilo Campos, em novembro de 2017. A conversa, conforme a investigação, foi mantida um mês após o assassinato, quando Guilherme, mandante da execução, estava foragido. (Veja as mensagens no final da reportagem).
Para conversar com a ex-mulher, Guilherme usou a foto de outro personal, que conhecia Danilo Campos e Ane Lise. A farsa foi percebida pela mulher, que registrou as conversas e as enviou para o personal, que negou ter enviado as mensagens.
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Nas mensagens, Guilherme dissimulava dizendo que eles precisavam pegar o ‘rapaz’ – se referindo a ele mesmo. Ele também, usando foto do personal, afirmava que queria se encontrar com Ane Lise, já que ela estaria solteira.
“Então você está solteira? Posso ver você. Nada demais, já que está solteira acredito que não haverá problema”, escreveu Guilherme se passando pelo personal, que negou as mensagens.
“Então você está solteira? Posso ver você. Nada demais, já que está solteira acredito que não haverá problema”, escreveu Guilherme fingindo ser o personal amigo de Danilo.
Desconfiada, Ane Lise mandou as conversas para o verdadeiro personal, no Instagram, onde ele a orientou a fazer um boletim de ocorrência relatando o fato, o que foi feito.
O DDD do telefone usado era do Estado de Mato Grosso do Sul. As conversas foram enviadas para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Repórter MT

Mensagem intimidadora de perfil falso.
As conversas levaram a Polícia Civil, em janeiro de 2018, a indiciar Guilherme e pedir a prisão temporária dele.
Guilherme Dias e Walisson Magno da Silva, autor dos disparos, foram presos no dia (9) de março, em São Paulo, usando documentação falsa e com passagens compradas para os Estados Unidos.
O crime
Danilo estava na Rua General Ramiro de Noronha, em Cuiabá, às 21h20 do dia 8 de novembro, quando uma dupla se aproximou em uma motocicleta. O garupa sacou a arma, atirou diversas vezes e fugiu. Duas pessoas foram presas pelo assassinado, Walisson Magno da Silva e Guilherme Dias.
As investigações apontam que Guilherme contratou Walisson para executar o crime, após descobrir que Ane Lise havia tido um caso com Danilo Campos.
Danilo, inclusive, passou a andar armado após receber ameaças de morte, tanto por aplicativos de mensagens, quanto pessoalmente, na academia em que trabalhava.
As investigações seguem na DHPP para que seja identificada a pessoa que pilotava a moto no momento da execução e a pessoa que ligou várias vezes para Danilo, antes do crime, armando a emboscada.
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Souza 11/06/2018
O que entregou o burro foi o tanto de erros de português! Meu Deus, o cara não sabe diferenciar plural de singular, nem sabe o emprego das acentuações. Foi manjado logo de cara. Foi querer ser esperto e se saiu mais burro e e mais touro.
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