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Cuiabá, 19 de Setembro de 2024
19 de Setembro de 2024

17 de Setembro de 2024, 17h:56 - A | A

POLÍCIA / MORTE EM CONVENIÊNCIA

Ministro do STJ mantém júri de investigador que matou PM em Cuiabá

O crime aconteceu no dia 27 de abril de 2023, em uma conveniência de um posto de gasolina, em frente à Praça 8 de Abril, em Cuiabá.

FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT



O ministro Otávio de Almeida Toledo, convocado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou pedido de absolvição sumária do policial civil Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves pelo assassinato do policial militar Thiago de Souza Ruiz. Na decisão, Toledo manteve o júri popular contra o investigador.

O crime aconteceu no dia 27 de abril de 2023, em uma conveniência de um posto de gasolina, em frente à Praça 8 de Abril, em Cuiabá.

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A defesa do policial buscava o reconhecimento da tese de legítima defesa. O mesmo pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, em abril deste ano.

Tanto como no TJ, quanto no STJ, a decisão é de que os argumentos usados pela defesa não são “suficientes e claros para refutar as alegações”.

Assim, havendo prova da materialidade e indícios suficientes de autoria apontando o réu como autor do fato, a questão deverá ser decidida pelo Tribunal do Júri, que é quem detém a competência constitucional”.

O crime

Thiago estava na conveniência quando se desentendeu com o investigador Mário Wilson Vieira. Os dois entraram em luta corporal e o policial civil atirou no militar.

O militar  chegou a ser socorrido para o Hospital Jardim Cuiabá, mas morreu.

O policial civil fugiu logo após o crime, mas se entregou horas depois na sede da Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Cuiabá, onde foi registrado o flagrante.

De acordo com o Ministério Público Estadual (MPMT), Mário Wilson provocou o desentendimento, efetuou disparos de arma de fogo quando a briga já havia sido contida, e ainda atingiu a vítima pelas costas, quando tentava deixar o local dos fatos.

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