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Cuiabá, 29 de Abril de 2025
29 de Abril de 2025

29 de Abril de 2025, 13h:03 - A | A

POLÍCIA / EM LOJAS DE SHOPPINGS

Operação apreende mais de R$ 1,5 milhão em celulares e tablets falsificados

Celulares de última geração e tablets tinham selos falsos da Anatel

VANESSA MORENO
DO REPORTÉR MT



A Polícia Civil, a Polícia Federal e a Receita Federal apreenderam mais de R$1,5 milhão em mercadorias falsificadas e importadas clandestinamente na manhã desta terça-feira (29), em shoppings de Cuiabá e Várzea Grande. A ação faz parte da operação Falsus Deviatis, que tem como objetivo reprimir o comércio ilegal de eletrônicos e acessórios.

De acordo com o superintendente da Receita Federal em Mato Grosso, o auditor fiscal Daniel Belmiro Fontes, a maioria dos produtos apreendidos são celulares de última geração, tablets e acessórios. A mercadoria possuía selos falsos da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

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“A maioria produtos falsificados, inclusive com o próprio selo da Anatel sendo falsificado. Ele dá uma aparência de um produto legal para o consumidor, mas o selo, às vezes, é o mesmo selo em todos os produtos, colados de maneira indevida”, disse Daniel Belmiro à imprensa. 

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Ao todo, 17 estabelecimentos e três residências foram alvos da operação. Dentre os estabelecimentos estão todas as unidades da rede Fcell Celular. Nas residências, dois carros de luxo, sendo uma Lamborghini e uma McLaren, bolsas, relógios de luxo e maços de dinheiros foram confiscados pela polícia.

O esquema foi identificado pela Receita Federal em 2023 através da constatação de que uma empresa possuía vários CNPJs. Desde então, os alvos passaram a ser investigados.

“Em 2023 nós identificamos um grupo que no mesmo endereço possuía vários CNPJs e essa estranha movimentação levou a gente a entender o funcionamento de um mecanismo de contrabando, ou seja, mercadorias proibidas e falsificadas que eram vendidas no comércio como se fossem mercadorias legais, enganando inclusive o próprio consumidor. Você vai em uma loja no shopping achando que está comprando um produto de qualidade e você está adquirindo uma mercadoria falsificada”, contou o superintendente.

Além do prejuízo causado aos consumidores com a venda de produtos falsificados, o grupo criminoso causou prejuízos aos cofres públicos com a falta de pagamento de impostos. Segundo Daniel Belmiro, a Receita Federal ainda não estimou os valores dos impostos sonegados.

Os alvos da operação ainda terão a oportunidade de apresentar notas fiscais dos produtos, mas o superintendente da Receita Federal já adiantou que não há registro de nenhum envio de documento de entrada e saída de mercadorias.

As investigações seguem em andamento e, segundo Daniel, podem resultar na prisão dos envolvidos.

“Essa é uma fraude grave, não só tributária, mas ao consumo também e à concorrência leal”, ressaltou.

Veja vídeo:

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