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Cuiabá, 20 de Outubro de 2024
20 de Outubro de 2024

31 de Julho de 2024, 09h:46 - A | A

POLÍCIA / ASSOCIAÇÃO GUERREIRAS DA FÉ

Operação mira grupo de mulheres que facilitava internet para presos da PCE

O grupo é composto por mulheres que fazem visitas aos presos - mães, esposas, irmãs, filhas e amigas de reeducandos - principalmente aos ligados a uma facção criminosa com maior incidência no estado.

DO REPÓRTERMT



A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil de Mato Grosso, cumpre, nesta quarta-feira (31), mandados de busca e apreensão para apurar o emprego de uma associação, voltada à assistência a presos, que facilitaria o acesso dos reeducandos a serviços de internet. A investigação apura o crime de promoção, constituição, financiamento ou integração de organização criminosa.

As ordens foram deferidas pelo juiz João Francisco Campos de Almeida, do Núcleo de Inquéritos Policiais da Capital (Nipo).

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A investigação foi instaurada para apurar a atuação da Associação Guerreiras da Fé, com sede no bairro Jardim Industriário. O grupo é composto por mulheres que fazem visitas aos presos - mães, esposas, irmãs, filhas e amigas de reeducandos - principalmente aos ligados a uma facção criminosa com maior incidência no estado.

Internet e rádio para presos

A mesma associação foi alvo, em 2021, de uma operação da Polícia Federal que fechou uma rádio clandestina que operava no local. Na ocasião, foram cumpridos mandados de busca e apreensão de diversos equipamentos eletrônicos utilizados para o funcionamento da rádio.

A investigação da GCCO apontou que, mesmo após o fechamento na época das diligências, a rádio continuou em pleno funcionamento. A equipe policial apurou que a sintonização da rádio serve como meio de comunicação de “recados” aos presos que se encontram detidos na PCE.

A associação, administrada por A.S.S.F., é conhecida como grupo das ‘jumbeiras’ e além das visitas aos detentos nas unidades prisionais, faz o atendimento a familiares dos presos, principalmente de uma facção criminosa. A líder da associação é bastante conhecida nas unidades penais da capital.

“A investigação apontou que a referida associação está intimamente ligada ao crime organizado, especialmente uma determinada organização criminosa, com aparato para atender as ‘ordens’ da facção e amparando seus familiares”, pontuou o delegado responsável pela investigação, Rafael Scatolon.

O cumprimento das buscas nesta quarta-feira contou com apoio de equipe do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros da capital.

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