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Cuiabá, 20 de Novembro de 2024
20 de Novembro de 2024

15 de Dezembro de 2023, 07h:07 - A | A

POLÍCIA / AÇÕES NA FRONTEIRA

PF e Exército fazem operações para desmontar garimpos ilegais na terra indígena Sararé

Foram inutilizadas 17 pás carregadeiras e 17 motores de dragagem. Os equipamentos são avaliados em cerca de R$ 20 milhões.

DO REPÓRTERMT



Nesta semana, a Polícia Federal e o Exército Brasileiro deflagraram as Operações Mamom e Ágata Fronteira Oeste II e desmantelaram um garimpo ilegal que ficava na Terra Indígena Sararé, em Pontes e Lacerda (448 km de Cuiabá). As ações encerraram nesta sexta-feira (15).

De acordo com a PF, foram três dias de incursões pela floresta, para retirar os garimpeiros que atuavam na região de forma ilegal, bem como inutilizar maquinários e destruir utensílios usados na extração ilegal.

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Foram utilizadas aeronaves para o acompanhamento e proteção das equipes que atuaram em solo. Durante as buscas aéreas foram localizados maquinários e apetrechos utilizados pelos criminosos, muitos dos quais estavam escondidos nas matas.

Nessa etapa, as forças de segurança inutilizaram 17 pás carregadeiras e 17 motores de dragagem, além de terem sido localizadas diversas estruturas de madeira usadas pelos garimpeiros como bases. Os equipamentos são avaliados em cerca de R$ 20 milhões.

A medida foi necessária, diante das circunstâncias, para evitar o uso e aproveitamento indevido desses bens, encontrados em toda a extensão da área protegida, cuja remoção mostrou-se inviável.

Além disso, também, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, em propriedades rurais que fazem limite com a terra indígena, para a apuração de indícios de que sejam utilizadas como base para os criminosos e acesso ilegal ao território indígena, tanto de pessoas quanto dos maquinários.

As investigações continuam para a análise dos elementos colhidos durante as buscas, com a finalidade de identificar os financiadores dessa atividade ilegal, além de descapitalizar as organizações criminosas que, ao atuarem com impactos sobre a Terra Indígena Sararé, causam danos ambientais irreversíveis.

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