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Cuiabá, 28 de Setembro de 2024
28 de Setembro de 2024

20 de Setembro de 2023, 11h:16 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO PIRAIM

Polícia procura os 4 torturadores gravados chicoteando homem durante cobrança de dívida em Cuiabá

Sérgio da Silva Cordeiro, José Augusto de Figueiredo Ferreira, Benedito Luiz Figueiredo de Campos e Guilherme Augusto Ribeiro são considerados foragidos

APARECIDO CARMO
JOÃO AGUIAR



A Polícia Civil divulgou nesta quarta-feira (20) as identidades dos criminosos que torturavam pessoas que possuíam débitos com credores em Cuiabá. Trata-se de Sérgio da Silva Cordeiro, José Augusto de Figueiredo Ferreira, Benedito Luiz Figueiredo de Campos e Guilherme Augusto Ribeiro. Os quatro são considerados foragidos da justiça. 

Segundo a Polícia Civil, o empréstimo não configura agiotagem, porque os empréstimos eram, em tese, feitos para pessoas conhecidas que, em determinado momento, se recusavam a concluir o pagamento das dívidas.

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Os quatro eram alvos da Operação Piraim, deflagrada nesta manhã pela Polícia Civil. Duas pessoas foram presas, sendo elas identificadas como Bruno Rossi e Rafael Geon. Eles eram os credores que contratavam os criminosos para torturar e subjugar as vítimas.

Após a execução do crime, eles (os torturadores) se esconderam, se encontram escondidos. Nós acreditamos que eles não tem estrutura para permanecer escondidos, então é de grande valia a divulgação das fotos desses criminosos, tendo em vista o interesse público da investigação e também para novas vítimas se encorajarem a identificar eles e procurar a delegacia”, disse o delegado Guilherme Bertolli, da Delegaria de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá.

Segundo o delegado, os criminosos emprestavam dinheiro e quando os “clientes” apresentavam dificuldade para realizar os pagamentos, contratavam os torturadores. Em depoimento, um dos presos disse que apenas contratava os serviços dos “cobradores” e não conheciam o seu modus operandi.

Só que esses dois presos que contrataram estavam no momento da gravação do vídeo no momento em que a vítima era subjugada e torturada. Eles mentiram”, pontuou o delegado.

A investigação teve início após a divulgação de um vídeo gravado na Avenida Miguel Sutil, em que uma vítima agredida com chicotadas.

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Álbum de fotos

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