THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT
A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá pediu uma perícia complementar para auxiliar as novas etapas das investigações que apuram o assassinato do advogado Renato Gomes Nery, de 72 anos.
O jurista foi morto em julho deste ano, com um tiro na cabeça, no momento em que chegava em seu escritório na avenida Fernando Correa da Costa, em Cuiabá. Ele foi socorrido e ficou um dia internado no Hospital Jardim Cuiabá, mas não resistiu aos ferimentos.
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Em nota enviada ao RepórterMT, a Polícia Civil confirmou que a perícia foi feita pela equipe da Politec, mas que detalhes não serão fornecidos para não atrapalhar o andamento das investigações.
“A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá requisitou uma perícia complementar no escopo da investigação que apura o assassinato do advogado. A perícia foi realizada pela Politec-MT nesta manhã de quinta-feira (12.09). Detalhes não serão fornecidos a fim de não atrapalhar o andamento da investigação”, diz a nota.
O caso segue sob sigilo.
No dia 30 de julho, a Polícia Civil realizou o cumprimento de três mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Guarantã do Norte, contra supostos envolvidos no crime.
Dentre eles, estava o sargento aposentado da Polícia Militar Omigha de Lima Oliveira, de 54 anos. No momento em que os agentes chegaram na casa do alvo para o cumprimento do mandado, o ex-pm escondeu todas as armas de fogo que possuía em casa e não foram encontradas.
Dias depois, Omigha compareceu a delegacia de Guarantã do Norte e entregou de forma espontânea algumas das armas que possuí, segundo ele, para provar sua inôcencia. Desde então, o caso não recebeu mais atualizações.
Renato Nery foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, entre os anos de 1989 e 1991. Ao longo dos anos, ele recebeu diversos prêmios por sua atuação dentro da OAB.
