Presidente da Câmara de VG minimiza ação da PF e descarta investigar vereadores na Comissão de Ética

Divulgação/Câmara VG

Presidente da Câmara diz que caso é isolado e não tem nada a ver com a Casa.

APARECIDO CARMO
DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT

O presidente da Câmara de Várzea Grande, vereador Wanderley Cerqueira (MDB), disse que a Comissão de Ética da Casa Legislativa não deverá tomar nenhuma medida contra os vereadores Adilson Luiz Mayer de Arruda (Republicanos), o Adilsinho, e Kleberton Feitoza Eustaquio (PSB), o Feitoza.

Conforme o chefe do Poder Legislativo Municipal, por ser uma investigação da Polícia Federal, não há competência da Câmara para investigar o caso. Mesmo sem ter acesso à denúncia, o parlamentar afirma que se trata de um fato isolado.

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Apesar dessa declaração, a Câmara de Cuiabá, por exemplo, abriu processo contra o ex-vereador Paulo Henrique (MDB) quando ele foi preso pela mesma PF por envolvimento com uma facção em 2024.

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“(Crime) Eleitoral é um trem mais... eu acho que já está sendo investigado pela Polícia Federal, que eu acredito que é a polícia mais respeitada que tem no nosso país. Então, eu acho que foge do alcance da Câmara por que é (crime) eleitoral”, disse à imprensa nessa terça-feira (11).

“É um fato isolado. Nós não temos nada a ver, a Câmara em si não tem nada a ver com isso. São fatos isolados, fatos referentes ao período eleitoral. Eu desconheço (as acusações), porque estão em segredo de justiça, mas tá sendo investigado pela Polícia Federal”, completou.

Operação Escambo Eleitoral

A Polícia Federal investiga se os vereadores Adilsinho e Feitoza foram eleitos comprando votos mediante o fornecimento de água em Várzea Grande. O caso veio à tona após a deflagração da Operação Escambo Eleitoral, nesta terça-feira (11).

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Além disso, os eleitores teriam recebido propostas para trocar votos por dinheiro, óleo diesel e outros benefícios. Os atos configuram crime eleitoral.

A questão da água é um problema histórico na cidade. No ano passado, às vésperas da eleição, a Polícia Civil deflagrou a Operação Gota D'Água, contra uma organização criminosa que se apoderou do Departamento de Água e Esgoto da cidade para fins políticos.