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Cuiabá, 23 de Novembro de 2024
23 de Novembro de 2024

04 de Março de 2024, 11h:59 - A | A

POLÍCIA / CASO ZAMPIERI

STJ nega liberdade a coronel acusado de financiar a morte de advogado em Cuiabá

A defesa do coronel alegou que a prisão era um constrangimento ilegal, pois está “despida de fundamentação idônea”.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura, negou o pedido de habeas corpus do coronel Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas. Na decisão, a ministra pontuou que é necessário que haja uma decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) antes que exista uma intervenção do STJ.

A defesa do coronel alegou que a prisão era um constrangimento ilegal, pois está “despida de fundamentação idônea”.

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Argumenta também que o Tribunal de Justiça age para retificar “ilegalidades” oriunda do juízo de primeiro grau, com o objetivo de dar “aparência de idoneidade à fundamentação que é, originalmente, inidônea”.

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Os advogados de Caçadini afirmam também que o cliente é um idoso de 68 anos, que possui ocupação e reside no mesmo endereço há mais de 22 anos.

Caçadini é um dos réus denunciados pelo Ministério Público por envolvimento no assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto em dezembro quando saia de seu escritório, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.

O coronel é apontado como financiador do crime. Segundo depoimento tanto do assassino, Antônio Gomes da Silva, quanto do intermediário, Hedilerson Fialho Martins Barbosa, ele teria pago R$ 20 mil pela morte do advogado e, conforme o combinado, repassaria mais R$ 20 mil após o crime.

A ministra Maria Thereza de Assis Moura considerou o caso “sensível e que demanda maior reflexão”, negando o pedido de habeas corpus.

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