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Cuiabá, 28 de Fevereiro de 2025
28 de Fevereiro de 2025

28 de Fevereiro de 2025, 18h:51 - A | A

POLÍCIA / COM TORNOZELEIRA ELETRÔNICA

TJ concede prisão domiciliar a empresária acusada de aplicar golpe de R$ 2,5 milhões em clientes

Taiza deverá seguir uma série de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de utilizar redes sociais e participar de grupos em aplicativos de mensagens

EDUARDA FERNANDES
DO REPÓRTER MT



O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, concedeu prisão domiciliar à empresária Taiza Tosatt Eleotório Ratola, acusada de envolvimento em um esquema de pirâmide financeira.

Ela foi presa na "Operação Cleópatra", onde é apontada como a líder de um esquema de pirâmide que causou prejuízo de R$ 2,5 milhões a dezenas de vítimas em diversas cidades de Mato Grosso.

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Para cumprir a prisão domiciliar, Taiza deverá seguir uma série de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de utilizar redes sociais e participar de grupos em aplicativos de mensagens, além da obrigação de comparecer a todos os atos judiciais aos quais for intimada.

A empresária também deverá se apresentar mensalmente à Justiça para justificar suas atividades e não poderá deixar a comarca onde reside ou mudar de endereço sem autorização judicial. Caso descumpra qualquer uma dessas regras, poderá retornar à cadeia.

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Além disso, o juiz determinou a suspensão do passaporte dela e a inclusão de seu nome nos bancos de dados da Polícia Federal para impedir sua saída do país ou a emissão de um novo documento de viagem.

Operação Cleópatra

De acordo com as investigações, Taiza seria líder do esquema. Ela é proprietária da empresa DT Investimentos e usava as redes sociais para atrair as vítimas, se mostrando uma pessoa jovem, bonita, bem-sucedida, articulada e especialista em investimentos financeiros.

A polícia diz que com argumentos envolventes e com promessas de lucros de 2% a 6% por dia, dependendo do valor investido, a empresária convencia as vítimas a fazerem investimentos de altos valores, superiores a R$ 100 mil iniciais, em ações, entrando em um verdadeiro esquema de pirâmide financeira.

As vítimas recebiam o retorno financeiro nos primeiros meses, sendo incentivados a fazer novos investimentos, porém, após algum tempo, a empresa deixou de pagar os lucros para as vítimas.

Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão feito na última quinta-feira (31), na casa da empresária em um condomínio de luxo em Sinop, foram apreendidas diversas folhas de cheque com valor total de R$ 419 mil, veículos de luxo, uma moto BMW, joias e anabolizantes. Além da empresária, um médico e um ex-policial federal também foram alvos da operação.

 

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