UNIVERSA
Na ultima live do podcast Sexoterapia, falei uma frase que repercutiu bem entre as seguidoras de Universa: "as mulheres precisam aprender a oferecer a vulva com orgulho, para o sexo oral."
Os dados estatísticos sobre sexo oral são vergonhosos. De acordo com uma pesquisa brasileira com homens de 18 a 30 anos, 43% não fazem sexo oral na parceira - a mesma pesquisa mostra que só 35% dos que recebem devolvem o ato.
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Agora, quantos desses homens recebem frequentemente sexo oral das parceiras? Incríveis 78%. Uma diferença enorme.
Não que as mulheres gostem mais de fazer sexo oral nos homens, mas condicionadas pela necessidade de agradar e de satisfazerem necessidades alheias, entram no modo automático.
No livro "Garotas & Sexo", Peggy Orenstein mostra como o sexo oral pode ser também uma tentativa de evitar o sexo com penetração, quando as jovens não estão a fim de transar com seus pretendentes ou parceiros e, para que as deixem "em paz" resolvem partir para a prática.
Como se fossemos obrigadas a resolver a excitação masculina de qualquer maneira e, como se a cabeça dos homens fosse explodir, caso não consigam gozar.
Do lado feminino ainda pesa um grande equívoco, o de fingir orgasmos. Enquanto as mulheres fingirem que gozam, normalmente quando está rolando uma penetração, ou para que o sexo acabe logo, pois estão entediadas, ou porque tem "pena" da frustração que isso pode causar no parceiro, reforçam a ideia de que o sexo oral e outras estimulações corporais são desnecessárias.
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