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Cuiabá, 24 de Novembro de 2024
24 de Novembro de 2024

27 de Novembro de 2020, 17h:44 - A | A

VARIEDADES / SEXO ORAL

Sexoterapeuta: Mulheres precisam aprender a oferecer a vulva com orgulho

Pesquisa mostra que só 35% dos homens que recebem sexo oral devolvem o ato na parceira

UNIVERSA



Na ultima live do podcast Sexoterapia, falei uma frase que repercutiu bem entre as seguidoras de Universa: "as mulheres precisam aprender a oferecer a vulva com orgulho, para o sexo oral."

Os dados estatísticos sobre sexo oral são vergonhosos. De acordo com uma pesquisa brasileira com homens de 18 a 30 anos, 43% não fazem sexo oral na parceira - a mesma pesquisa mostra que só 35% dos que recebem devolvem o ato.

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Agora, quantos desses homens recebem frequentemente sexo oral das parceiras? Incríveis 78%. Uma diferença enorme.

Não que as mulheres gostem mais de fazer sexo oral nos homens, mas condicionadas pela necessidade de agradar e de satisfazerem necessidades alheias, entram no modo automático.

No livro "Garotas & Sexo", Peggy Orenstein mostra como o sexo oral pode ser também uma tentativa de evitar o sexo com penetração, quando as jovens não estão a fim de transar com seus pretendentes ou parceiros e, para que as deixem "em paz" resolvem partir para a prática.

Como se fossemos obrigadas a resolver a excitação masculina de qualquer maneira e, como se a cabeça dos homens fosse explodir, caso não consigam gozar.

Do lado feminino ainda pesa um grande equívoco, o de fingir orgasmos. Enquanto as mulheres fingirem que gozam, normalmente quando está rolando uma penetração, ou para que o sexo acabe logo, pois estão entediadas, ou porque tem "pena" da frustração que isso pode causar no parceiro, reforçam a ideia de que o sexo oral e outras estimulações corporais são desnecessárias.

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