KARINE ARRUDA
DO REPÓRTEMT
Se antes bastava um café forte e algumas horas de sono para se recuperar da famosa ressaca pós noite de festa, depois dos 30 anos a história muda e muito. De acordo com a endocrinologista Claudia Santana, conforme a gente vai ficando mais velho, o nosso fígado também envelhece e o metabolismo vai desacelerando, o que provoca a permanência mais duradoura dos sintomas desagradáveis da bebedeira.
“Com o envelhecimento, o nosso fígado também envelhece. Com isso, ele passa a produzir menos enzimas (responsáveis por metabolizar o álcool) [...] Quando a gente ingere grandes quantidades de bebida alcoólica, em pessoas de idade mais avançada, existe um risco muito maior de você ter complicações graves, como infarto ou arritmia cardíaca, por exemplo”, explica a especialista.
Além disso, o fígado também perde eficiência na produção de glicose, o que aumenta o risco de hipoglicemia, ou seja, baixa quantidade de açúcar no sangue e, consequentemente, baixa energia no corpo. Então, de modo geral, conforme esclarece a endócrino: “Depois de uma determinada idade, a gente não fica mais de ressacada, a gente fica doente”.
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