ANDRÉIA FONTES
DA REDAÇÃO
A policial penal Rejane Cassia FialIo Jorge, de 40 anos, morreu nesta terça-feira (23) vítima da covid-19. É a segunda morte registrada entre os agentes penitenciários e a quarta na segurança pública de Mato Grosso.
Rejane trabalhava no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) mas, de acordo com a secretaria de Segurança Pública (Sesp), ela estava afastada das funções desde o dia 19 de março, por fazer parte do grupo de risco da covid-19. Ela tinha problema renal crônico e estava com baixa imunidade.
A policial estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Amecor.
Ela atuava no Sistema Penitenciário desde 2004 esse ano completaria 16 anos de serviço prestado para o Estado.
O Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sindspen) lamenta informar o falecimento da Policial Penal, Rejane Cassia Fialio Jorge, 40 anos, lotada no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC).
A policial Rejane, diagnosticada com a Covid-19, estava internada Unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Amecor, em Cuiabá e não resistiu às complicações do vírus e veio a óbito na tarde desta terça-feira (22).
Rejane atuava no Sistema Penitenciário desde 2004 esse ano completaria 16 anos de serviço prestado para o Estado.
“Recente havíamos recebido um áudio dela falando que iria vencer esse vírus, mas infelizmente ela não resistiu e deixa agora uma imensa dor nos nossos corações. Em menos de uma semana perdemos dois guerreiros do Sistema Penitenciário, primeiro o José, agora a nossa querida Rejane. Se antes já estávamos preocupados, agora ainda mais, perder pessoas próximas nos amedronta. Não é fácil guerrear quando não sabemos o momento em que o inimigo está próximo. Peço aos policiais penais e servidores do Sistema Penitenciário que tomem os devidos cuidados se previnam”, disse a presidente do Sindspen Jacira Maria.
O Sindspen e a Sesp emitiram nota de pesar.
O policial penal aposentado José de Oliveira Dias, 51 anos, morreu na madrugada de sábado (20), também vítima da covid-19. Ele ficou internado por 8 dias no Hospital Sotrauma.
As outras mortes na segurança pública foram de um policial civil de Sinop e um policial militar de Várzea Grande.
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