KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT
Cerca de 56% dos adultos no Brasil sofrem com a obesidade ou com o sobrepeso, segundo um estudo divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). E, para muitos, se livrar dos “quilinhos” a mais não é uma tarefa nada fácil, tanto que boa parte desse público opta pela cirurgia bariátrica como uma forma definitiva de acabar com essa doença crônica chamada obesidade. Mas, até nisso, é preciso atenção e cuidado.
Em entrevista ao RepórterMT, o cirurgião bariátrico e nutrólogo Kairo Moreno explica que os pacientes que fazem o procedimento bariátrico correm mais riscos de se tornarem alcoólatras ou dependentes químicos porque passam a substituir o vício em comida, ou seja, interrompem a compulsão alimentar e acabam encontrando outras “válvulas de escape” como as bebidas alcoólicas e as drogas.
“O paciente que tá fazendo cirurgia da obesidade não chegou a ficar obeso porque tem muita fome, ele chegou a ficar obeso porque ele tem uma compulsão alimentar. A comida é uma válvula de escape que existe na vida dele e quando a gente fecha essa válvula de escape, o paciente tende a abrir outras válvulas de escape e aí tem paciente que se torna alcoólatra, tem paciente que adquire o vício de academia, as drogas também podem ser um risco maior”, aponta o especialista.
Entenda:
Confira a entrevista na íntegra: