KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT
Um crime sorrateiro e manipulador. Essas são características da violência psicológica, um dos cinco tipos de violência contra a mulher reconhecido pela Lei Maria da Penha, e que, segundo a delegada Judá Maali, titular da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá (DEDM), está diretamente atrelado aos casos de feminicídio registrados na Capital. Em acompanhamento às mortes ocorridas no último ano, a delegada salienta que as mulheres precisam se atentar a alguns sinais dos parceiros, como o que ela chama de "bombardeio do amor", ou seja, a possessividade sobre a vítima e a necessidade de mantê-la longe de outras pessoas.
“Quando a gente analisa os feminicídios, que faz parte do Comitê de Feminicídios aqui de Cuiabá, que nós analisamos os feminicídios que ocorreram no ano de 2023, em 70% dos casos ocorreu violência psicológica antes de ocorrer o feminicídio. É um crime que vem de uma forma sorrateira e sutil, que as pessoas não percebem”, aponta a delegada.
Em entrevista ao , a titular da DEDM alerta que, mesmo sendo pouco conhecido entre as vítimas, a violência psicológica é um agente facilitador para os outros tipos de violência, como a física, a moral, a sexual e a patrimonial.
Entenda:
Confira a entrevista completa: