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Cuiabá, 18 de Março de 2025
18 de Março de 2025

18 de Março de 2025, 13h:44 - A | A

GERAL / SEM NOÇÃO

Após racismo, Conmebol diz que Libertadores sem Brasil é 'Tarzan sem Chita'

Alejandro Domínguez fez longo discurso sobre racismo após o caso envolvendo o garoto Luighi, do Palmeiras.

FLAVIO LATIF E IGOR SIQUEIRA
DO UOL



Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, afirmou que não imagina a Copa Libertadores sem os clubes brasileiros: "Isso seria como Tarzan sem Chita. Impossível". Chita é o nome da macaca dos filmes de Tarzan.

O que aconteceu

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Alejandro disse a frase em uma área reservada para entrevistas, logo após o sorteio dos grupos da Libertadores, que aconteceu em Assunção, no Paraguai. Antes, ele deu um longo discurso falando sobre racismo após o caso envolvendo o garoto Luighi, do Palmeiras.

A declaração caiu como uma bomba entre os clubes brasileiros e alguns duvidaram de sua veracidade. Os dirigentes receberam a entrevista de Alejandro Domínguez na manhã desta terça-feira em aplicativos de mensagens e pensaram que o vídeo poderia ter sido gerado por inteligência artificial por conta da gravidade de seu conteúdo. O UOL confirmou que Alejandro realmente disse a frase polêmica.

O presidente da Conmebol pediu desculpas após a declaração ter viralizado. Dominguéz disse que utilizou uma "frase popular" e que não teve a intenção de desqualificar, reforçando seu compromisso por um futebol sem discriminação.

"Em relação a minhas recentes declarações, quero expressar minhas desculpas. A expressão que utilizei é uma frase popular e jamais tive a intenção de menosprezar nem desqualificar ninguém. A Conmebol Libertadores é impensável sem a participação de clubes dos dez países membros. Sempre promovi respeito e a inclusão no futebol e na sociedade, valores fundamentais para a Conmebol Reafirmo meu compromisso de seguir trabalhando por um futebol mais justo, unido e livre de descriminação (sic)", disse Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, até boicotou sorteio da Libertadores em protesto contra a punição branda da entidade ao Cerro Porteño pelo caso de racismo contra Luighi. O clube paraguaio foi multado em US$ 50 mil e determinou que a equipe jogasse a Libertadores sub-20 com portões fechados.

Alejandro Domínguez disse em um dos discursos da noite de ontem que tentará promover uma ação conjunta com órgãos governamentais e associados. Para o dirigente, isso ajudará no combate contra os episódios de violência.

Leia a matéria completa em UOL.

 

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