DO REPÓRTER MT
Nesta segunda-feira (25), a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá dará início à Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza. O lançamento será na UBS Despraiado I e II, a partir das 9h, mas a vacinação ocorrerá em todas as unidade básicas da rede. Este ano a campanha foi antecipada pelo Governo Federal em virtude do aumento da circulação de vírus respiratórios em todo o país. Tradicionalmente realizada na primeira quinzena de abril, a antecipação visa proteger a população mais cedo diante do atual cenário epidemiológico.
A vacina utilizada nesta campanha é trivalente, contendo três cepas de vírus em combinação, o que proporciona proteção contra os principais vírus em circulação no Brasil. Importante ressaltar que a vacina contra a Influenza pode ser administrada simultaneamente com outras do Calendário Nacional de Vacinação, o que facilita a imunização de diversos grupos de forma integrada.
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De acordo com a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Valéria de Oliveira, a capital recebeu apenas uma parte do quantitativo de vacinas para começar a campanha. “Até o momento, recebemos um total de 44.800 doses da vacina, o que nos permite iniciar a vacinação, mas esse quantitativo corresponde a cerca de 20% do total do nosso público-alvo”, comentou.
Os grupos prioritários para vacinação contra a Influenza são: crianças de 6 meses a menores de 6 anos; pessoas de 60 anos ou mais; gestantes; puérperas; indígenas vivendo fora da terra indígena; quilombolas; trabalhadores de saúde; pessoas com deficiência permanente; adolescentes em medidas socioeducativas (menores de 18 anos); população privada de liberdade (18 anos e mais); funcionários do Sistema de Privação de Liberdade; pessoas com comorbidades; professores; integrantes das Forças Armadas; pessoas em situação de rua.
O secretário municipal de Saúde, Deiver Teixeira ressaltou a importância da campanha. "A vacinação contra Influenza é uma medida fundamental para reduzir o impacto da gripe na saúde da população, especialmente daqueles que fazem parte dos grupos prioritários. Além de proteger o indivíduo vacinado, a imunização contribui para diminuir a circulação do vírus na comunidade, protegendo também aqueles que não podem ser vacinados por motivos de saúde. É uma ação de saúde pública essencial, que deve ser incentivada e aderida por todos", concluiu.
