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Cuiabá, 13 de Março de 2025
13 de Março de 2025

16 de Maio de 2018, 17h:00 - A | A

GERAL / PLÁSTICA PARA TODOS

Empresa nega imperícia e negligência em caso de morte de jovem

"...É possível afirmar que o caso envolvendo a paciente, provavelmente, esteja isento de erro de conduta profissional, sendo típico de evoluções imprevisíveis", diz nota da empresa Plástica para Todos

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



O advogado Alex Sandro Rodrigues Cardoso, que faz a defesa da empresa ‘Plástica para Todos’, afirma que a morte da cuiabana Daniele Bueno, após fazer lipoescultura e mamoplastia, em Cuiabá, aconteceu por causas imprevisíveis.

“A qualidade e a regularidade dos serviços ofertados pela empresa, executados por profissionais habilitados e com registros junto aos Conselhos Regionais de Medicina e à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, são atestadas pelos milhares de procedimentos cirúrgicos já realizados em todo o país, sem que jamais tivesse ocorrido, até então, qualquer evolução de óbito, independentemente de sua causa”, disse o advogado, em nota.

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Também por meio de nota, um médico identificado como Eduardo Montoro, afirma a transferência de data das próximas cirurgias que seriam realizadas, após a morte de Daniele. Vale ressaltar que a equipe que realizou os procedimentos na vítima ainda não foi identificada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), como noticiado pelo .

“Prezadas, devido à situação ocorrida no último fim de semana, amplamente divulgada pelas mídias, o Dr. Eduardo Montoro transferirá suas consultas/cirurgias da próxima semana para meados do mês de Junho/18”. Na mesma nota é salientado que a mudança de datas é apenas administrativa e que todas as cirurgias agendadas será realizadas.

A morte

Daniele morreu no último domingo (13), após passar por cirurgias de lipoescultura e mamoplastia, no Hospital Militar.  Ela sofreu parada cardíaca e foi transferida para o Hospital Sotrauma porque a unidade em que estava não tinha Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O CRM abriu sindicância para investigar as duas unidades.

Ainda na nota do advogado, ele afirma que “70% (setenta por cento) das cirurgias plásticas realizadas no país ocorrem em unidades sem leitos de terapia intensiva, não sendo, portanto, obrigatório”.

Leia na íntegra a nota de esclarecimento feita pelo advogado que faz a defesa do programa ‘Plástica para Todos'.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Diante das recentes notícias veiculadas, a empresa “Plástica Para Todos”, por meio de seu advogado, vem a público esclarecer e corrigir alguns fatos equivocados, tornados públicos nos últimos dias.

- A empresa reconhece que não há palavras que possam aliviar a dor de familiares e amigos da paciente que infelizmente veio a óbito e, por isso, não poupará esforços para o rápido esclarecimento do caso, a fim de confirmar a ocorrência de fatalidade adversa que a vitimou.

- A qualidade e a regularidade dos serviços ofertados pela empresa, executados por profissionais habilitados e com registros junto aos Conselhos Regionais de Medicina e à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, são atestadas pelos milhares de procedimentos cirúrgicos já realizados em todo o país, sem que jamais tivesse ocorrido, até então, qualquer evolução de óbito, independentemente de sua causa.

- Com base neste histórico, é possível afirmar que o caso envolvendo a paciente, provavelmente, esteja isento de erro de conduta profissional, sendo típico de evoluções imprevisíveis. Mesmo assim, as causas somente poderão ser discutidas após o laudo do exame de necropsia.

- A empresa esclarece que os médicos credenciados possuem registro junto ao CRM de origem e local, inclusive quanto à especialidade de cirurgia plástica e ainda, faz-se importante registrar, que este mesmo hospital é frequentemente utilizado para realização de cirurgias por outros profissionais locais, também membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e não vinculados à empresa "Plastica Para Todos".

- Vale destacar que a existência de riscos em todos os procedimentos cirúrgicos em geral e suas causas nem sempre estão associadas à ocorrência de erros médicos ou de equipes multidisciplinares de saúde. Por conta disso, não há que se falar, até o momento, em causas de negligência, imperícia ou imprudência da equipe médica, tampouco do hospital onde o procedimento foi realizado, já que 70% (setenta por cento) das cirurgias plásticas realizadas no país ocorrem em unidades sem leitos de terapia intensiva, não sendo, portanto, obrigatório.

- A empresa “Plástica Para Todos”, que luta incessantemente para democratizar a especialidade, expressa os mais sinceros votos de confiança, depositados junto às autoridades instituídas e aos órgãos da classe e se  mantém à inteira disposição para os esclarecimentos necessários, informando aos nossos clientes que, muito em breve, serão informados sobre a nova unidade hospitalar onde os procedimentos cirúrgicos serão realizados na cidade de Cuiabá.

Alex Sandro Rodrigues Cardoso

Advogado

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