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Cuiabá, 06 de Novembro de 2024
06 de Novembro de 2024

15 de Janeiro de 2024, 16h:30 - A | A

GERAL / VEJA IMAGENS

Empresários de Chapada protestam contra bloqueio no Portão do Inferno; movimento caiu pela metade

Serviços emergenciais no Portão do Inferno afetam atividades turísticas na cidade

CHRISTINNY DOS SANTOS
DO REPÓRTERMT



Empresários, guias de turismo e moradores de Chapada dos Guimarães realizaram um protesto no domingo (14), contra o fechamento da rodovia estadual MT-251, na região do Portão do Inferno. O trânsito precisou ser parcialmente interditado no local devido aos recentes deslizamentos de terra do paredão e o risco de desabamento do viaduto. Com isso, o movimento econômico já caiu mais de 50%, de acordo com o prefeito Osmar Froner (MDB).

Serviços emergenciais, que compreendem a instalação de telas de proteção e remoção de bloco, foram realizados no trecho do Portão do Inferno. O tráfego na região está sendo controlado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra).

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Os manifestantes afirmam que o fechamento da rodovia tem afetado o movimento econômico no município, que depende do turismo. Donos de hotéis têm que devolver valores de diárias que já haviam sido pagar. Além disso, o fechamento da estrada tem gerado aumento no valor de produtos, como o arroz, que já chega a R$ 55, enquanto em Cuiabá custa uma média de R$ 30.

Veículos de carga estão proibidos de trafegar na rodovia e precisam procurar rotas alternativas com rotas mais longas. O mais indicado é ir pela BR-163 e 070 até Campo Verde e, de lá, seguir pela MT-140 e MT-251 até Chapada dos Guimarães. Este caminho é completamente pavimentado, mas tem cerca de 200 quilômetros.

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O setor hoteleiro também se vê afetado devido à diminuição no fluxo de turistas. Em entrevista à imprensa local, uma hoteleira disse que o comércio enfrenta prejuízos financeiros com a devolução de diárias e a perda de futuras reservas.

“As alternativas de acesso são longas. Isso eleva o frete, dificulta o abastecimento e aumenta os preços dos produtos. Também diminui o fluxo de visitação de turistas, de casas de veranistas e cai o movimento de pousadas, de feiras, de comércios, de restaurantes. Então nós já sentimos, após o Réveillon, que esse fluxo já reduziu 50% o movimento econômico das atividades que atendem turista, atendem visitante, em Chapada”, disse o prefeito Osmar Froner, durante inspeção do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) às ações emergenciais no Portão do Inferno.

Vídeos registrados por moradores de Chapada mostram a mais nova atração, a rua coberta, e restaurantes populares vazios em um domingo, um dos dias da semana em que há mais movimentação turística no município. Assista abaixo.

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