facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 05 de Novembro de 2024
05 de Novembro de 2024

05 de Novembro de 2024, 07h:33 - A | A

POLÍCIA / GOLPE DE R$ 2,5 MILHÕES

Juiz declara incompetência da Justiça Federal e processo contra empresária segue em âmbito Estadual

Taiza Tosatt é apontada como a principal responsável por um golpe que teria causado um prejuízo de R$ 2,5 milhões às vítimas em esquema de pirâmide.

THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT



O juiz André Perício Ramires dos Santos, da 1º Vara Federal Civel e Criminal de Sinop, declarou incompotência da Justiça Federal para julgar o caso da empresária Taiza Tosatt Eleoterio, presa por comandar um esquema de pirâmide que causou prejuízo aproximado de R$ 2,5 milhões a diversas vítimas em Cuiabá e outras cidades.

O processo havia sido encaminhado após decisão da juíza Débora Roberta Pain Caldas, da 2º vara criminal de Sinop, que identificou indicíos de que Taíza teriam cometido contrabando e, por conta disso, a competência para análise e julgamento desse crime seria da Justiça Federal.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

LEIA MAIS - Juiz mantém prisão de empresária que aplicou golpe de R$ 2,5 milhões em clientes

Porém, o magistrado relatou que não há elementos para fixar o processo em âmbito federal, e que isso cabe a ela decidir sobre a presença de interesse jurídico da União e suas autarquias públicas.

Por conta disso, o processo contra a empresária permanecerá na Justiça Estadual.

OPERAÇÃO CLEÓPATRA 

De acordo com as investigações, Taiza seria líder do esquema. Ela é proprietária da empresa DT Investimentos e usava as redes sociais para atrair as vítimas, se mostrando uma pessoa jovem, bonita, bem-sucedida, articulada e especialista em investimentos financeiros.

A polícia diz que com argumentos envolventes e com promessas de lucros de 2% a 6% por dia, dependendo do valor investido, a empresária convencia as vítimas a fazerem investimentos de altos valores, superiores a R$ 100 mil iniciais, em ações, entrando em um verdadeiro esquema de pirâmide financeira.

As vítimas recebiam o retorno financeiro nos primeiros meses, sendo incentivados a fazer novos investimentos, porém, após algum tempo, a empresa deixou de pagar os lucros para as vítimas.

Comente esta notícia