DO REPÓRTER MT
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) cofinanciará 10 leitos de UTI Pediátrica na Santa Casa de Rondonópolis. Além do cofinanciamento, o Estado repassará cerca de R$ 1,8 milhão para a Prefeitura de Rondonópolis destinar à unidade filantrópica, com o objetivo de auxiliar na aquisição de equipamentos para a montagem emergencial dos leitos.
A Santa Casa confirmou que a nova UTI entrará em funcionamento até 7 dias após o aporte do recurso.
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Na última semana, o Governo anunciou a ampliação de 30 leitos pediátricos no Hospital Regional de Sinop, sendo 10 leitos intensivos, 15 leitos intermediários e 5 leitos de retaguarda. As novas vagas devem entrar em funcionamento em até 24 dias e a previsão é de que sejam investidos cerca de R$ 22 milhões por ano nesta ampliação.
Além das ampliações previstas em Sinop e Rondonópolis, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) estrutura um plano de ampliação dos leitos pediátricos nas unidades geridas pelo Estado. “Por entender a urgência da situação, estamos envidando esforços em diversas iniciativas para suprir, neste momento, as demandas existentes”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
A decisão foi tomada com base em análise epidemiológica que aponta para situação emergencial de síndromes febris e respiratórias agudas graves e para a superlotação de leitos pediátricos no estado.
“Os dados evidenciam um cenário epidemiológico crítico para síndromes febris, como dengue, dengue grave, zika e chikungunya, e síndromes respiratórias agudas graves, como a influenza, Covid-19 e pneumovírus circulantes. Tendo em vista este cenário, estamos trabalhando em uma força-tarefa para ampliar os leitos pediátricos em Mato Grosso”, disse o secretário.
Prevenção
Mesmo com as ampliações dos leitos pediátricos, a Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância à Saúde da SES alerta para o período de altos índices de síndromes febris e respiratórias. Dentre as medidas emergenciais, está a intensificação das ações de controle vetorial do Aedes aegypti, baseada na conscientização da população e na remoção mecânica de criadouros do mosquito.
É necessário que gestões municipais intensifiquem as ações de visitas domiciliares e mutirões de limpeza, remoção de criadouros, vistorias em Pontos Estratégicos e mobilização junto à população, uma vez que as medidas de controle mecânico oferecem melhores respostas na redução de mosquitos e oferecem menores riscos ao ambiente.
O secretário adjunto de Atenção e Vigilância à Saúde da SES, Juliano Melo, enfatiza que o manejo adequado de casos de dengue, zika e chikungunya também é fundamental.
“É essencial preparar as equipes da Atenção Básica para o manejo clínico adequado de pacientes com suspeita de arboviroses e organizar os serviços de saúde, com o objetivo de reduzir os riscos de agravamento dos pacientes, óbitos, bem como a sobrecarga nos serviços de assistência”, avaliou.