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A cena de um jovem agradecendo à mãe por tudo que ela fez por ele, enquanto seu corpo era colocado no carro do Instituto Médico Legal (IML), comoveu o país e reacendeu a discussão sobre o feminicídio de Janice da Rocha Lima, de 41 anos, ocorrido no início deste mês, em Rio Branco, no Acre.
Janice foi morta a tiros dentro de casa, localizada na Rua 6 de Agosto, no bairro Seis de Agosto, no Segundo Distrito da capital acreana. O principal suspeito do crime é o ex-marido, Francisco Gilberto Gomes, conhecido como “Ceará”, com quem Janice viveu por 19 anos. Eles estavam separados havia pouco mais de um mês.
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De acordo com testemunhas, o homem não aceitava o fim do relacionamento e vinha ameaçando a vítima. No dia do crime, ele teria ido até a residência para questionar se Janice se mudaria para outro endereço. A conversa acabou em tragédia. Ela foi atingida por dois disparos: um no tórax e outro na boca.
O filho da vítima, de 21 anos, tentou intervir e conter o ex-padrasto, mas também foi baleado no braço. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e sobreviveu.
Após cometer o crime, o suspeito fugiu de moto e, até o momento, segue foragido. Revoltados, populares atearam fogo em uma motocicleta que seria de Francisco.
O caso voltou a repercutir nas redes sociais após a divulgação do vídeo do filho agradecendo à mãe em meio à dor da despedida.
