KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT
Cinco meses já se passaram desde que um incêndio de grandes proporções destruiu toda a estrutura do Shopping Popular, em Cuiabá, deixando aproximadamente 600 lojistas desabrigados e mais de 3 mil trabalhadores afetados. A tragédia, causada por um superaquecimento na parte elétrica do prédio, ocorreu no dia 15 de julho de 2024 e, em pouco tempo, virou destaque no noticiário nacional.
O fogo teve início na madrugada do dia 15 e, em questão de horas, já havia se alastrado por todo o estabelecimento, incluindo lojas, mercadorias, paredes, forros e pilastras. Após o ocorrido, só sobrou, literalmente, a “carcaça” do local. Os bombeiros chegaram a ser acionados e em 7 minutos estavam a postos para acabar com o incêndio, porém, já era tarde demais.
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No mês seguinte, a Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Obras Públicas e da Secretaria Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb), demoliu o restante da estrutura que ainda havia ficado de pé após o incêndio.
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Meses depois da tragédia, no dia 8 de outubro de 2024, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), por meio da Gerência de Perícias em Meio Ambiente e Engenharia Legal, concluiu o laudo pericial sobre o incêndio que destruiu o camelódromo. Segundo o documento, o incêndio foi acidental, decorrente de um superaquecimento elétrico, ocorrido em um box no piso inferior do estabelecimento.
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Com a perda total da estrutura e dos produtos, os comerciantes passaram a ocupar parte da calçada e metade da pista da Avenida Carmindo de Campos para continuarem trabalhando. No local, eles armavam tendas improvisadas e montavam suas barracas diariamente.
Contudo, em 26 de novembro de 2024, 4 meses após o incêndio, a Associação do Shopping Popular conseguiu entregar uma estrutura provisória para abrigar os lojistas. O ambiente é composto de contêineres, cobertos por um barracão climatizado, e está instalado no antigo estacionamento do camelô.
A data para que uma nova estrutura definitiva fique pronta ainda é incerta, mas, anteriormente, o presidente da Associação, Misael Galvão, havia dito que entregaria um novo Shopping Popular até abril de 2025.
