facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 19 de Abril de 2025
19 de Abril de 2025

18 de Abril de 2025, 07h:50 - A | A

GERAL / GOLPE DA FORMATURA

Juiz mantém bloqueio de bens de empresa que deu calote em formandos

Imagem Eventos alegou que bens bloqueados impede a continuidade das atividades empresariais

VANESSA MORENO
DO REPORTÉR MT



O juiz Marcio Aparecido Guedes, da 1ª vara Cível de Cuiabá, manteve o bloqueio de bens da empresa Imagem Serviço e Eventos, acusada de dar o “golpe da formatura” em mais de mil alunos universitários em Mato Grosso e Tocantins. Em um recurso, a empresa alegou que o bloqueio impede a continuidade de suas atividades empresariais, mas a alegação foi rejeitada pelo magistrado por falta de regularização no pedido de recuperação judicial.

A defesa da Imagem Eventos também sustentou que a decisão responsável pelo bloqueio de bens foi omissa, argumentando que o juízo não considerou a essencialidade dos bens para a empresa possa se reerguer. Foi alegado ainda que cerca de 90% de seu ativo da empresa estaria comprometido com a constrição judicial.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

“A decisão embargada foi explícita ao consignar que o pedido de recuperação judicial ainda se encontrava pendente de regular emenda à inicial”, destacou o magistrado em decisão publicada na terça-feira (15).

“Portanto, a decisão enfrentou adequadamente a matéria, apenas divergiu da pretensão da parte embargante, o que não configura omissão, mas tão somente julgamento desfavorável”, completou.

LEIA MAIS: Juiz nega liberar bens de empresa de eventos que deu calote em formandos

Relembre o caso

A Imagem Eventos, administrada por Márcio Nascimento e Eliza Severino, informou no último dia de janeiro que não iria honrar os contratos assinados em razão de um pedido de recuperação judicial.

Alunos de diversas turmas e faculdades foram surpreendidos em cima da hora que não teriam mais o tão sonhado baile de formatura e a situação virou caso de polícia.

Investigações constataram que mais de mil alunos foram vítimas do calote, que ficou conhecido como “golpe da formatura”.

LEIA MAIS: Formandos de medicina criam vaquinhas para pagar festa de formatura

LEIA MAIS: Empresa de formatura também deu calote em turma de Direito e cobrou R$ 1 mil a mais de cada um sob ameaça de barrar festa

Comente esta notícia