CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO
A tenente do Corpo de Bombeiros, Izadora Ledur, acusada de torturar o aluno Rodrigo Claro, durante treinamento, vai ser ouvida na primeira audiência à Justiça em janeiro de 2018.
O juiz Marcos Faleiros, da 7ª Vara Criminal, determinou a audiência no Fórum de Cuiabá, às 14 horas, no dia 26 de janeiro do próximo ano.
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Também serão ouvidos o tenente-coronel Marcelo Augusto Revéles Carvalho (comandante do 1º batalhão e superior da tenente), o tenente Thales Emmanuel da Silva Pereira, o sargento Diones Nunes Sirqueira, o cabo Francisco Alves de Barros e o sargento Eneas de Oliveira Xavier. Todos são réus no processo junto com Ledur.
No último dia 1º de setembro o juiz manteve decisão da juíza Selma Arruda, também da 7ª Vara, para que a tenente responda ao processo em liberdade. A negativa de Faleiros foi baseada no mesmo argumento proferido no dia 28 de julho pela magistrada. Ela negou o pedido de prisão por considerar que por estar afastada das funções de treinamento, Ledur não exercia mais riscos de cometer novos delitos.
Rodrigo era aluno do 16º Curso de Formação de Soldado Bombeiro do Estado de Mato Grosso e morreu no dia 15 de novembro. Ele passou mal durante aula prática de primeiros socorros aquáticos na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, em que a tenente Izadora Ledur atuava como instrutora.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE), a vítima demonstrou dificuldades para desenvolver atividades como flutuação, nado livre e outros exercícios e diante da situação, a tenente utilizava de métodos abusivos nos treinamentos para puní-lo.
Depoimentos colhidos durante a investigação indicam que Rodrigo foi submetido a intenso sofrimento físico e mental. O MPE denunciou o perfil perverso da tenente como instrutora.
Ledur está afastada das atividades após apresentar seis atestados médicos para tratamento de saúde desde a época do caso até julho deste ano. O Corpo de Bombeiros declarou que a apuração interna do caso ficará suspensa até que a tenente retorne da licença médica. Ela está de atestado até o dia 15 de outubro.
Roberto Silva de A. Carvalho 08/09/2017
Pô Juíza não corre o risco de cometer novos delitos a senhora acha que ser acusada de matar uma pessoa é delito então estamos perdido nesse País, e o Juiz marcar para o ano de 2018 só pode estar de brincadeira ou melhor omitindo mas uma vez a suspeita de crime e não de delito.
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