KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
Após um chá de bebê solidário caprichado e emocionante, já está marcado para esta quarta-feira (14 de outubro), o parto de Leidiane Pereira Correia, uma jovem de 23 anos que descobriu um câncer na mama no terceiro mês de gestação, fez a mastectomia e sensibilizou centenas de pessoas ao pedir ajuda para compor o enxoval do filho que vem aí, João Miguel.
A expectativa é a de que, mediante o uso de medicamentos apropriados, o feto, que ainda tem sete meses, faça força o suficiente e nasça forte dentro de 24 horas.
A médica que faz o delicado pré-natal de Leidiane marcou a internação para o dia 13 no Hospital Geral Universitário (HGU). A opção foi por um parto natural induzido porque Leidiane já fez uma cirurgia de retirada de uma das mamas, não sendo aconselhável passar por uma outra, que no caso seria uma cesariana. A expectativa é a de que, mediante o uso de medicamentos apropriados, o feto, que ainda tem sete meses, faça força o suficiente e nasça forte dentro de 24 horas.
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Os exames apontam que o bebê está bem formado, apesar dela ter feito três sessões de quimioterapia na gravidez. Já pesa mais de 2 quilos e 300 gramas, como mostrou o último ultrassom e está pronto para nascer.
Semana passada, Leidiane estava deitada na rede e caiu. “A médica brincou comigo: o que mais você vai passar nesta gravidez, menina? Eu disse: mais nada, agora chega. O exame tinha dado uma redução dos batimentos cardíacos do bebê, devido ao tombo, mas depois ficou tudo bem, graças a Deus”, conta.
Os exames apontam que o bebê está bem formado, apesar dela ter feito três sessões de quimioterapia na gravidez. Já pesa mais de 2 quilos e 300 gramas, como mostrou o último ultrassom e está pronto para nascer.
Antes de João Miguel nascer, Leidiane passou pela última sessão de quimioterapia grávida. Isso para não ficar muito tempo sem o devido medicamento.
“A quimio não fez mal para o bebê, porque ele já está formado. Mas a médica disse que ele sente tudo, como todo feto. E minha reação nas quimios são as dores, não tenho enjoo, mas entrevo o corpo todo”, detalha.
Ela já marcou outra sessão para o próximo dia 21, ainda no período pós-parto, para continuar o combate ao câncer.
“Agora é só alegria, tenho 90% de chances de cura e meu filho está bem”, comemora a jovem.
Abandonada pelo marido, que disse não suportar conviver com uma mulher sem peito, Leidiane acabou sendo apoiada por familiares e gente desconhecida, que se sensibilizou com a história dela.
O chá de bebê de João Miguel foi emocionante. Organizado pelo grupo de “Mulheres Solidárias”, tinha bolo e salgadinhos. Ela ganhou fraldas e presentes. Antes do chá, através de uma campanha que o apoiou, ela ganhou roupas e mobília, além de leite em pó para recém-nascido, o suficiente para seis meses. “Já sei que não vou poder amamentar”, explica.
João Miguel é uma alegria para ela e a família dela, que estão passando por tantos momentos de tensão.
Abandonada pelo marido, que foi embora de casa diante das dificuldades da doença e da gravidez, alegando não suportar tanto sofrimneto e não ser capaz de conviver com uma mulher sem peito, Leidiane acabou sendo apoiada por familiares e gente desconhecida, que se sensibilizou com a história dela.
Apesar do momento ruim, a jovem ainda assim diz saber bem quem está agindo em favor dela. “Só Deus mesmo”, agradece.
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JEFERSON MATOS 13/10/2015
Pessoa de luz, que vai se curar definitivamente e criar seu filho com amor que tem!!!
1 comentários