FELIPE LEONEL
Patrícia Ramos, mãe da adolescente assassinada no condomínio Alphaville, Isabele Guimarães, divulgou nota na tarde desta quarta-feira (20), sobre a condenação da atiradora, que tirou a vida de Isabele. No texto, ela afirma que o namorado da assassina andava armado de forma rotineira, inclusive na escola.
Patrícia relaciona a acusação com o fato da atiradora, a família dela e o namorado cultuarem armas.
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“Esse menor levava a arma para a escola, na mochila junto com biscoitos! Então não foi só uma ocasião como alegaram sendo um descuido, era uma conduta corriqueira, contumaz, sair de casa pela cidade, na escola, supermercados e outros lugares com a arma na mochila e posar de xerife nas fotos”.
Sobre a decisão, Patrícia disse que Justiça foi “assertiva”. Na decisão, a juíza Cristiane Padim, da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, disse que o crime cometido pela atiradora “estampou frieza, hostilidade, desamor e desumanidade”. A decisão é de terça-feira (19) e a internação foi realizada no mesmo dia.
“[A juíza] listou de forma clara e objetiva a conduta criminosa, fria, hostil e desumana, da menor que assassinou a minha filha cruelmente, não se deixando levar pela farsa que desde o primeiro momento a família da menor infratora insistiu em montar”, disse Patrícia.
Patrícia também acrescenta que a filha, Isabele, é quem foi vítima e não a família da atiradora, que segundo ela, tenta se passar por “perseguidos e ameaçados”.
Ainda segundo Patrícia, no dia em que o menor levou a arma para a casa da família, a pistola circulou livremente nas mãos dos adolescentes com o consentimento dos pais.
“As cenas e imagens já publicadas mostram exatamente a veneração do culto às armas pelas famílias envolvidas nesse crime”.
souza 22/01/2021
Justiça feita.... Pós perda irreparável desta família, o lamentamos profundamente, o importante para sociedade é que a espada da justiça não se omitiu e agiu.....
benedito lima ferreira 21/01/2021
Tenho a mesma opinião da @ana duarte arruda, realmente foi um falha terrível deixar esse menina no meio desses assassinos. E acho que o pai e o namorado também deveriam estar presos .
Ana Duarte Arruda 21/01/2021
VOU CHAMAR ESTE TEXTO DE UMA “VERDADE INCONVENIENTE”...; NÓS QUE SOMOS PAIS E FILHOS E SOBRETUDO CIDADÃOS DE BOA ÍNDOLE SOFREMOS JUNTO COM A SENHORA A PERDA PREMATURA DA SUA FILHA. ACOMPANHO O CASO DESDE O COMEÇO PELA MÍDIA DE MASSA E ONLINE/REDES SOCIAIS. VEJA, NÃO ESTOU MISTURANDO FATOS E COISAS, MAS DONA PATRÍCIA RAMOS, COMO A SENHORA COMO BOA MÃE SABEDORA QUE ESTAS PESSOAS TINHAM COMO HOBBY USAR ARMAS DE FOGO, PARTICIPAR DE CLUBE DE TIRO E PORTAR ARMAS DE FOGO...; DEIXOU SUA FILHA CRIAR LANÇOS DE AMIZADE TÃO ESTREITOS E FREQUENTAR ESSA FAMÍLIA SEM RESTRIÇÕES? PORQUE A SENHORA NÃO DENUNCIOU QUE O NAMORADO DA MENINA, OS PAIS DA MÍNIMA E A PRÓPRIA MENINA QUE REALIZOU O DISPARO NA SUA FILHA, PORTAVAM SEM RESTRIÇÕES E OS DEVIDOS CUIDADOS ARMA DE FOGO, INCLUSIVE LEVANDO ARMA DE FOGO PARA ESCOLA? IMAGINE SE OUTRA PESSOA, NÃO SUA FILIA, MAS UMA OUTRA CRIANÇA TIVESSE SIDO FATALMENTE MORTA. TODO ESTE CONTEXTO TRÁGICO, É NA VERDADE UMA LIÇÃO PARA QUE NÃO SEJAMOS OMISSOS, NO MOSTRANDO A TODOS QUE DEVEMOS AGIR DE FORMA PREVENTIVA E RACIONAL. DENUNCIANDO PESSOAS QUE TEM O MESMO MAL HÁBITO BELICOSO, INDEPENDENTE SE SERMOS “AMIGOS OU CONHECIDOS OU INIMIGOS”; DIANTE DESTE CENÁRIO NOS DEPARAMOS COM UMA “VERDADE INCONVENIENTE”.
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