APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
Em 2024, cinco pessoas morreram de dengue em Mato Grosso, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). Levantamento do RepórterMT mostra que, desse total, quatro vítimas da doença eram mulheres. Apenas uma pessoa que morreu por dengue não tinha comorbidades.
Confira abaixo o perfil das vítimas informado pelos municípios onde os óbitos foram registrados:
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Cuiabá – A primeira morte de dengue na Capital foi registrada no dia 10 de fevereiro, mas foi confirmada apenas na semana passada. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), trata-se de um homem de 34 anos que vivia no bairro Residencial Coxipó. Consta que ele tinha uma doença autoimune.
Campo Verde – Duas pessoas morreram na cidade vítimas de dengue. A primeira era uma mulher de 56 anos. O óbito foi registrado no dia 18 de janeiro. Segundo a secretaria de Saúde da cidade, ela tinha comorbidades.
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A segunda morte foi registrada no dia 25 de janeiro. Era uma mulher de 20 anos de idade. Essa é a única vítima da doença que não apresentava nenhuma comorbidade ou doença pré-existente.
Alto Garças – Uma mulher de 65 anos morreu de dengue na cidade no dia 25 de fevereiro. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a paciente tinha cardiopatia e usava marcapasso há 15 anos.
Confresa – De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, uma mulher de 84 anos morreu de dengue no dia 17 de janeiro. Consta nos registros médicos que ela possuía hipertensão arterial.
Outras quatro mortes estão sendo investigadas: duas em Várzea Grande, uma em Primavera do Leste e outra em Campo Verde.
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Morte por chikungunya
Na semana passada, quando foi divulgado o último informe epidemiológico da SES-MT, foi revelado que as autoridades de saúde de Mato Grosso investigam se uma morte registrada em Tangará da Serra foi mesmo causada por chikungunya.
O vírus que causa a doença, que também é transmitida pelo mosquito aedes aegypti, pode causar doença neuroinvasiva, que é caracterizada por agravos neurológicos como encefalite, mielite, meningoencefalite, síndrome de Guillain-Barré, síndrome cerebelar, paresias, paralisias e neuropatias.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Tangará da Serra, a vítima era um homem de 73 anos. Os registros médicos apontam que ele tinha diabetes e hipertensão arterial. A morte foi registrada no dia 28 de fevereiro.
